José Rebolo
A REALIDADE NUNCA ESTÁ À ALTURA DA FANTASIA!
O pequeno passava as tardes no jardim a catar caracóis dos caules dos jarros; havia 4 criadas na casa, uma cozinheira, uma do meio e uma de dentro, mais a gaiatita que fora encarregada de o servir. As criadas dormiam no sótão em colchões de palha, alumiavam-se com tocos de vela, e alisavam à noite os madalénicos cabelos com um pente de tartaruga, provido de dentes cerrados que possibilitavam a pesca dos piolhos. O pequeno teimava na sua empresa de captura de caracóis, conduzindo a sua malvadez ao ponto de os acondicionar numa velha lata, polvilhando-os com sal muito grosso, isto para que se desentranhassem da espumante gosma que, ao secar, solidificava num lindo fio de prata. A mãe punha-lhe um bibe lavado, recomendando que o mantivesse limpo porque o pai estava a chegar, mas o pequeno regressava ao jardim, agora não para a apanha de caracóis, mas para a execução de complexas acrobacias na manivela da bomba de água, uma roda imensa que, quando habilmente manobrada, oferecia um jorro que dava gosto ver. Com o tempo investiu nas bainhas da saia da gaiatita entre a palha do colchão onde se deitava. . .
Aos dezasseis anos era o princípio da primavera, o verde surge, semente a semente, pelas fendas da terra. O jovem olha do cimo da sua nova altura. No ano que passou, cresceu sete centímetros e meio, passando a ter mais de um metro e oitenta. Pensa que não crescerá mais. Os rapazes andam de um lado para o outro com olhares mortiços, indicando com os seus gestos de matador e risos de desprezo que o mundo é apenas isto.
O homem tem quarenta anos. Decidiu trocar de mulher, de carro e de casa. Mudou, não só, de emprego, mas também de profissão. Tanta mudança a pensar em rejuvenescer, em remoçar. Puro engano.
Agora tem sessenta e três anos, à noite, entre as dezanove e as vinte horas, enquanto a sua corpulenta mulher leva o jantar do frigorífico para o microondas, faz zapping entre um concurso televisivo e umas telenovelas com problemas da vida real. Estas são as melhores. Acorda entre as três e as quatro da manhã com um mau sabor na boca, seca porque o seu hálito passou por ela enquanto dormia. Tem sonhos sinistros, eivados da dúvida “será que há outra vida?”. O peso do dia futuro, o dia que amanhecerá. . . Agora a única tarefa que resta ao velho é esperar até… e assim contribuir com um pouco de espaço para que outros neste planeta sobrecarregado possam crescer.
DOMINGO
04-03-2007
16 HORAS
CENTRO SOCIAL RECREATIVO E DESPORTIVO DE OTA
"REVISTA À VISTA"
GRUPO CÉNICO IVONE SILVA (Seixal)
Espectáculo integrado no programa do pelouro da cultura da Câmara Municipal de Alenquer.
Consulte aqui o programa completo, para o mês de Março
Nome |
Equipa |
Pontos |
HELTON | Porto |
6 |
BOSINGWA | Porto |
5 |
LEO | Benfica |
3 |
BRUNO ALVES | Porto |
5 |
ANDERSON | Benfica |
3 |
NANI | Sporting |
1 |
BRUNO AMARO | Nacional |
3 |
DIOGO VALENTE | Marítimo |
1 |
FILIPE TEIXEIRA | Académica |
3 |
NUNO GOMES | Benfica |
6 |
CLÁUDIO PITBULL | Académica |
3 |
16º Lugar entre 35 | TOTAL : |
39 |
A primeira prestação desta equipa decorreu de forma regular, com todos os jogadores a pontuarem positivamente, inclusivé o Diogo Valente, que só jogou 30 segundos e deu o pontinho da vitória da sua equipa, ante o União de Leiria. Destaque óbvio, para os seis jogadores do Porto e Benfica, que no total fizeram vinte e oito pontos. Os dois jogadores da Académica, apesar da derrota, deram ambos três pontos, o que se pode considerar positivo. A infelicidade do Diogo Valente, em conjunto com a paupérrima exibição do Nani, foram as desilusões da semana.
O vencedor desta semana foi o Reginaldo Souza, com 57 pontos, logo seguido pelo Daniel Leão, com 49 pontos (sempre valeu a pena trocar o Romeu pelo Dady, não foi Leão?), em último lugar ficou com Lícinio Deodato, com apenas 6 pontos (como foi possivel?).
No acumulado geral as posições mantêm-se com poucas oscilações, sendo de salientar que passei do 9º lugar, para o 8º, em igualdade pontual com os sócios Jorge/João Paulo. Em primeiro lugar manteve-se o Carlos Paiva com 571 pontos, seguido bem de perto pelo Luis Gonçalves, com 568 pontos. A completar os cinco primeiros estão, em 3º o Diogo Carvalho, com 563 pontos, em 4º o Luis Ferreira, com 562 pontos e em 5º o João Manuel, com 560 pontos. O Tiago segura a lanterna vermelha desta classificação, com apenas 417 pontos.
O Futebol Clube de Ota, averbou este domingo, uma derrota de todo inesperada, e com isso, desceu para a quarta posição do campeonato, por troca com o próximo opositor.
A tabela classificativa encontra-se dividida em três grupos: os dois primeiros, que já levam uma vantagem muito apreciável. O grupo do terceiro ao décimo classificado, que se encontram separados por oito pontos, e o grupo dos últimos quatro, separados por apenas três pontos.
Apesar da derrota, o Futebol Clube de Ota nem se pode queixar dos restantes resultados, visto que apenas foi ultrapassado pela equipa da Coutada.
Destaque para a vitória da Atalaia sobre o Barril, que a fez ascender do último lugar para o décimo segundo, após muitas jornadas sem conhecer o sabor das vitórias.
Na próxima jornada os quatro primeiros encontram-se em campo: O Arneiros (2º) recebe o Torreense B (1º), enquanto o F. C. Ota (4º) defronta em casa o Coutada (3º). A equipa da Atalaia (12º) desloca-se ao campo do A-dos-Cunhados (11º).
Esperamos que a equipa de Ota regresse às vitórias, e principalmente às boas exibições.
Cl. | Clubes | J. | V. | E. | D. | Golos | Pts. |
1 |
Torreense B |
17 | 15 | 2 | 0 | 61-12 | 47 |
2 |
Arneiros |
17 | 12 | 4 | 1 | 45-13 | 40 |
3 |
Coutada |
17 | 7 | 8 | 2 | 35-22 | 29 |
4 |
F. C. OTA |
17 | 8 | 4 | 5 | 42-31 | 28 |
5 |
Pedra |
17 | 9 | 1 | 7 | 25-22 | 28 |
6 |
São Pedro |
17 | 7 | 5 | 5 | 28-22 | 26 |
7 |
Cerca |
17 | 7 | 4 | 6 | 26-23 | 25 |
8 |
Fonte Grada |
17 | 7 | 2 | 8 | 17-21 | 23 |
9 |
Cadaval |
17 | 5 | 7 | 5 | 19-23 | 22 |
10 |
Sobreirense |
17 | 5 | 6 | 6 | 26-31 | 21 |
11 |
A-dos-Cunhados |
17 | 2 | 5 | 10 | 16-32 | 11 |
12 |
Atalaia |
17 | 2 | 4 | 11 | 18-41 | 10 |
13 |
Marteleira |
17 | 2 | 3 | 12 | 13-45 | 9 |
14 |
Barril |
17 | 1 | 5 | 11 | 15-48 | 8 |
Marteleira | 0 | Coutada | 8 |
Cadaval | 1 | Ota | 0 |
Atalaia | 2 | Barril | 1 |
Sobreirense | 2 | A-dos-Cunhados | 2 |
Torreense B | 3 | Pedra | 1 |
Cerca | 1 | Arneiros | 2 |
São Pedro | 1 | Fonte Grada | 1 |
CAMPEONATO DISTRITAL DA II DIVISÃO DA ASSOCIAÇÃO DE FUTEBOL DE LISBOA
17ª JORNADA
Foto: Sopa, Marinho, Nélson, Paulo, Nuno, Cláudio, Quaresma, Souza, Maria, Luis e Faria.
Equipa Inicial:
Guarda Redes: REGINALDO SOUZA
Defesa Direito: RICARDO QUARESMA
Defesa Central: MARINHO
Defesa Central: ANTÓNIO FARIA
Defesa Esquerdo: MARCO MARIA
Médio Direito: NUNO SOARES
Médio Centro: PAULO JACINTO
Médio Centro: NÉLSON PEREIRA
Médio Esquerdo: DAVID SOPA
Avançado: LUIS GONÇALVES (Capitão)
Avançado: CLÁUDIO GABRIEL
Substituições: aos 45+2 minutos saiu o Ricardo Quaresma (lesionado) e entrou o Pedro Pereira; ao intervalo saiu o Paulo Jacinto e entrou o Nuno Jacinto e aos 65 minutos saiu o António Faria e entrou o Sandro Ferreira.
Suplentes não utilizados: Sérgio Paulino, Pedro Maia, José Júlio Rodrigues e João Santos.
Lesionados: Rui Figueiredo, Rui Constantino e Nuno Narciso.
Não convocados: Jorge Dias, Valter Sobral, Rodolfo Lopes e João Paulo Pereira.
Disciplina:
Cadaval: Cartão Amarelo para o Nº 9 aos 53 minutos, para o Nº 5 aos 69 minutos, para o Nº 13 aos 76 minutos, para o Nº 69 aos 90+2 minutos e para o Nº 20 aos 90+3 minutos. Cartão Vermelho por Aumulação de amarelos para o Nº 20 aos 90+3 minutos e para o Nº 13 aos 90+7 minutos.
Futebol Clube de Ota: Cartão Amarelo aos 12 minutos para o Marinho, aos 14 minutos para o Nuno Soares, aos 47 minutos para o Marco Maria, aos 68 minutos para o Luis Gonçalves e aos 73 minutos para o Cláudio Gabriel. Cartão Vermelho Directo para o José Júlio Rodrigues (no banco de suplentes) aos 90+3 minutos e para o Pedro Pereira aos 90+4 minutos.
Resultado ao intervalo: 1-0
Marcha do Marcador: 1-0 aos 8 minutos por Marinho, na própria baliza. A equipa do Cadaval executa um lançamento de linha lateral para a entrada da pequena área e o Marinho na tentativa de cortar o lance, cabeceia a bola para trás, fazendo a mesma passar sobre o Souza e entrando na nossa baliza.
Foto: Sabem qual foi o passatempo preferido do jogadores do Cadaval depois do Golo, ou seja durante oitenta minutos? Isso mesmo, como demonstra a foto, deitadinhos no sintético "estreitado" do municipal do Cadaval.
Incidências do Jogo: Depois da paragem do campeonato para os festejos carnavalescos,a equipa de Ota deslocou-se à vila do Cadaval, a fim de defrontar a equipa local e mascarou-se de má equipa. No entanto não foi só a nossa equipa que se mascarou de má, outra houve, com três elementos que se mascarou de carrascos do futebol, ou pelos menos do futebol bem jogado e apreciado pelos espectadores. A assistência nesta partida rondava as oitenta pessoas, sendo que a metade delas eram apoiantes do Futebol Clube de Ota. A equipa de Ota iniciou a partida num sistema de três defesas (Paulo Jacinto, Marinho e Faria), no corredor direito actuava o Quaresma e no esquerdo o Marco Maria. No centro do terreno posicionou-se o Nélson Pereira, apoiado na direita pelo Nuno Soares e na esquerdo o David Sopa. Na posição ponta de lança colocou-se o Cláudio, apoiado pelo Luis Gonçalves. Os primeiros minutos foram algo incaracterísticos, até que aconteceu a infelicidade do Marinho, ao apontar o golo na própria baliza. Esse lance foi determinante para o nervoso que se apoderou de toda a equipa e em particular do Marinho, que aos onze minutos de jogo coloca mão na área, sendo assinalado penalty contra o Ota, vendo o jogador o cartão amarelo. Na execução da grande penalidade, o Souza adivinha o lado para onde o jogador Nº 16 atirou e defendeu o remate. A equipa de Ota demorou vinte minutos a estabilizar e só a partir do último quarto de hora da primeira parte se acercou com perigo da baliza adversária. Foi a partir desse momento que a equipa de arbitragem começou a dar nas vistas com algumas decisões no mínimo ridículas. Qualquer lance disputado entre dois jogadores adversários, dava falta contra a equipa visitante. O árbitro auxiliar do lado nascente era um miúdo sem qualquer tipo de experiência e o do lado poente era um arrogante, com ares de superioridade. No último quarto de hora da primeira parte, a equipa de Ota criou um par de oportunidades, que justificavam que o resultado ao intervalo fosse uma igualdade. A segunda parte iniciou-se com a equipa do Cadaval a praticar anti-jogo, ele eram jogadores sempre a receber assistência, ele eram bolas para as hortas das redondezas, ele eram perdas de tempo por tudo e por nada, isto tudo com a conivência da equipa de arbitragem. A equipa técnica do Cadaval chegou mesmo a dar ordens a um jogador para se deitar no chão, a fim de receber assistência e perder mais algum tempo. Talvez por causa deste tipo de futebol é que estão tão mal classificados e têm tão pouca assistência nos jogos caseiros. No entanto a equipa de Ota também esteve mal, não nos deculpemos só com os outros infelizes, a verdade é que a equipa não esteve bem, e na segunda parte nas poucas oportunidades que o trio de arbitragem deu aos jogadores visitantes de chegarem junto à baliza adversária, não fomos felizes. A segunda parte foi de constante pressão sobre a equipa do Cadaval, mas sem criar grandes oportunidades de golo, sendo de destacar apenas duas boas situações de golo, protagonizadas pelo Nuno Jacinto. Na parte final da partida o nosso guarda redes subiu à área adversária, no sentido de tirar partido da sua boa elevação, em lances de bola parada, sem surtir qualquer tipo de efeito positivo. No período de descontos, o Sr. àrbitro entreteve-se a expulsar jogadores de ambas as equipas. Em resumo, consideramos que este foi o pior jogo de futebol a que assistimos esta temporada, e isso deve-se às três equipas em campo. A de Ota não esteve ao nível a que nos habituou, a do Cadaval è fraquinha, apanhou-se em vantagem muito cedo e depois foi só praticar anti-futebol, e a de arbitragem, que nem para o INATEL serve. Ainda assim, por tudo o que a equipa de Ota fez deveria pelos menos trazer o empate da vila do Cadaval.
Foto: Ambiente a escaldar no final da partida, perante a incompetência do trio de arbitragem.
Arbitragem: Já muito foi dito sobre a equipa de arbitragem liderada pelo Sr. Bruno Jesus, e auxiliado pelos Srs. Ari Mendonça, do lado dos bancos e Fábio Pereira do lado contrário. Como se percebe pela crónica do jogo a arbitragem má de mais para ser verdade. Das duas, uma, ou foi uma arbitragem premeditada e encomendada, ou então estes senhores são mesmo muito incompetentes para o serviço remunerado que prestaram à Associação de Futebol de Lisboa. Andam os clubes a pagar para estes indivíduos gozarem com o trabalho de uma direcção, equipa técnica e jogadores? Não pode ser assim, e estes senhores se são inábeis na sua função devem ser afastados. O "Pintor de Rodapés" que arbitrou a partida foi de tal modo caseiro nas suas decisões, que os próprios adeptos da casa se riam das suas decisões. No período de descontos deu em expulsar jogadores sem qualquer tipo de critério. O auxiliar de origens africanas é que dava as indicações mais difíceis para o árbitro principal. Para além do facto que do banco do Cadaval tudo podia ser dito, enquanto que do de Ota, qualquer palavra servia para advertência ou expulsão. A criança que se posicionou do lado contrário aos bancos de suplentes com uma bandeirinha na mão, era isso mesmo...um miúdo que não tinha mais de dezoito anos. Dezoito anos, será?
Foto: Na foto podemos observar o Sr. de origens africanas muito nervoso, perante algumas questões que lhe foram colocadas no final da partida acerca da sua inabilidade com o pau e bandeira na mão. Já agora, reparem bem na postura da criança auxiliar. Parece mentira, mas era mesmo uma criança. Andam estes clubes a pagar para levarem com miúdos, ainda por cima incompetentes.
MELHOR JOGADOR DO F. C. OTA: NÉLSON PEREIRA (Eleito por maioria de votos do Rui Branco, Miguel Ferreira e Nuno Ribeiro). Obteve também votos para o melhor do F. C. Ota o REGINALDO SOUZA (Joaquim Arnaldo).
CADAVAL 1 - FUTEBOL CLUBE DE OTA 0
II DIVISÃO DISTRITAL - 17ª JORNADA
Foto: O árbitro auxiliar a reconhecer o jogadores de Ota, antes do ínicio da partida.
CADAVAL
Total de Remates: 12
Remates ao Poste: 0
À Baliza (defendidos): 6
Golos: 1
Remates para Fora: 5
Remates na Pequena Área: 1
Remates na Grande Área: 6
Remates de Fora da Área: 5
Faltas Cometidas: 23
Cantos: 3
Foras de Jogo: 5
F. C. OTA
Total de Remates: 11
Remates ao Poste: 0
À Baliza (defendidos): 3
Golos: 0
Remates para Fora: 8
Remates na Pequena Área: 0
Remates na Grande Área: 7
Remates de Fora da Área: 4
Faltas Cometidas: 17
Cantos: 5
Foras de Jogo: 5
Foto: Lance de perigo, junto à área da equipa de Cadaval.
REMATES DO F. C. OTA:
Ricardo Quaresma = 2
Nuno Jacinto = 2
David Sopa = 2
Paulo Jacinto = 1
Pedro Pereira = 1
Marinho = 1
Nuno Soares = 1
Luis Gonçalves = 1
Foto: Reatamento do jogo, após o único golo da partida, para a equipa da casa.
DESPORTO
CICLISMO
DEZEMBRO DE 1979
Ota, está a valorizar-se em todos os campos, cultural, musical, didáctico, etc. e também será necessária a sua valorização no campo desportivo, não só como condição indispensável para preservar a saúde e a alegria, pois praticar desporto é fonte de riqueza física, para qualquer população, como será para a divulgação e expansão de qualquer modalidade. Muito há a fazer, pois as modalidades desportivas são muitas, futebol, badminton, ténis, ping-pong, pedestrianismo, alpinismo, atletismo, ginástica, natação, hóquei, voleibol, basquetebol, vela, remo, etc. etc. e não poderá faltar o ciclismo. Actividade que só por si revela ou revelará grande poder atlético e físico dos seus praticantes.
Portugal sempre teve nesta modalidade atletas de boa craveira nacional e até internacional, embora em quantidade diminuta, intitulados ídolos da juventude ou das multidões, os chamados craques ou foras de série, como por exemplo: Ribeiro da Silva, que os franceses chamavam somente Da Silva, que correu/correram na Volta à França onde brilhantemente marcou a sua grande classe, na maior e mais dura prova velocipédica mundial.
Outros havia a evidenciar, sem esquecer os pioneiros das provas ciclistas, os célebres, Nicolau e Trindade. Actualmente o grande ídolo e o melhor ciclista português de todos os tempos, de categoria e renome universal é sem dúvida, Joaquim Agostinho, o grande ídolo das multidões de qualquer pais e basta observar a disputa que consagradas marcas fazem para o incluírem nas suas equipas.
Mas o ciclismo, assim como qualquer outra modalidade, não pode, nem deve viver de craques ou ídolos, mas sim de todos os verdadeiros praticantes, pois é necessário que todos sejam ídolos. Mas uma equipa ou um atleta, não se «forma» de um dia para o outro, é como uma árvore, terá de ser tratada, estimada, para dar o seu bom fruto.
A equipa da Ota, precisa do apoio e carinho de todos nós, de todos os desportistas, que se prezam de ser, nada de «clubites», industriais e comerciantes, assim como das entidades governativas e responsáveis pelo Desporto, pois só com aturado e útil trabalho se consegue elevar o índice de aproveitamento de qualquer modalidade.
Quem pensa assim está errado, pois Ota é igual a todos os outros e teremos de ser melhores, só que os «lucros» não aparecem caídos do «ar», mas sim com trabalho consciente e útil, com dedicação, com responsabilidade e esse trabalho compete a todos nós e não a «meia dúzia» de «carolas» ou entusiastas.
Os actuais dirigentes do ciclismo da Ota são: João Manuel Ribeiro, José Manuel Deodato Ferreira, Carlos Mateus Gonçalves, João Viçoso Costa e Albano Leal e a equipa de todos nós (Ota) é composta por Victor Anselmo, José Camilo, Emídio Marrazes, Paulo Duarte, Mário Pires.
No dia 16 de Março de 1980 haverá uma prova com partida em Sacavém e chegada à Ota. Vamos para a estrada «aquecê-los» com o calor dos nossos aplausos e a juventude da nossa presença.
TEXTO DE JOÃO RAIMUNDO.
Retirado na íntegra do jornal "Varanda da Ota"
ENQUADRAMENTO HIDRÁULICO
DO NOVO AEROPORTO DA OTA
Lisboa, Março de 2002
Caracterização hidrológica e hidráulica. Situação de referência
Quer o Estudo Preliminar de Impacte Ambiental (EPIA), quer os restantes documentos consultados, permitem identificar com algum pormenor os sistemas fluviais que vão ser afectados pelo Aeroporto.
De acordo com a implantação prevista, o Aeroporto fica situado entre dois rios com áreas de bacias hidrográficas, definidas na secção da travessia da linha-férrea do Norte, de valores semelhantes, respectivamente 133 km2 e 143 km2 para os rios Alenquer e Ota. Por sua vez, existem estações hidrométricas situadas pouco a montante da zona influenciada pelo Aeroporto. Uma delas é a de Ponte Barnabé, no rio Alenquer, situada na vila com o mesmo nome, com uma área de bacia de 113,6 km2 e a cerca de
A área total referida no EPIA é de 274,6 km2, superior à soma das duas referidas áreas, devendo corresponder à área definida na secção da ponte da A1.
Além destes dois rios principais é de realçar a presença de uma ribeira, denominada Alvarinho, afluente na margem direita do rio Ota, por se situar exactamente no local do Aeroporto. A confluência desta ribeira está situada poucos metros a montante da travessia da A1. A área, da bacia hidrográfica desta ribeira é de cerca de 10 km2.
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