RALI DE CHEGANÇAS - 01/06/2008
Foto: Mário Pires/Pedro Maia
No passado dia 1 de Junho realizou-se a quarta prova do troféu de ralis de Alenquer. Esta prova foi organizada pelo clube organizador do Troféu e na verdade era de esperar um pouco mais.
Em Cheganças, sabíamos que podíamos contar com um excelente troço, que o publico iria estar presente, que os pilotos iriam comparecer e que o espectáculo era garantido. O que não poderia ser previsto, era um conjunto tão alargado de desistências nos homens da frente, nem tão pouco, algumas ineficiências da organização.
A experiencia adquirida, bem como a visualização de organizações, como a do Sobral, deveria ser suficiente para não se cometer alguns erros, quase básicos. Não quero com estas palavras, maltratar a organização, pois fácil é criticar, quero apenas chamar à atenção para alguns pormenores.
Não consigo entender porque razão obrigam os participantes de uma prova oficial, a fazer gincana entre ruas e ruelas dentro do Camarnal, quando podíamos usar as vias principais, tal como no Sobral. A obrigação de colocar os reboques fora do parque de assistência é outra curiosidade que não consigo entender, ainda para mais com tanto espaço disponível. A sala da Sociedade Recreativa de Cheganças é manifestamente pequena para receber tanta gente e servir Dobrada com Feijão Branco, para quem está a praticar uma actividade desportiva intensa é também uma ideia muito curiosa.
Por ultimo e a mais grave de todas as situações, (a situação que vou relatar, apenas a observei nos dois troços da manhã, mas não sei se foi alterada para os troços da tarde) que tive oportunidade de assistir durante este rali: o final do troço era uma estrada larga, que continuava por uns duzentos metros depois do controlo final, espantado fiquei, depois de infelizmente ter desistido, verificar que viaturas de particulares vinham em sentido contrário praticamente até ao controlo, tendo muitas vezes, os comissários de chegada, de se levantar, para dar indicações a pessoas que estacionavam as viaturas mesmo no final do troço. Não entendo como não se colocou um sinal de passagem proibida no início da recta, ou então como não se colocou um dos GNR´S naquela zona para controlar o tráfego.
A sorte nem sempre é uma opção.
Agora é chegada a hora de falar da participação da equipa número 4. Como é óbvio partimos para esta prova com níveis de confiança muito elevados, o carro foi recuperado dos danos feitos na pequena saída de estrada no Sobral, e a direcção assistida que nos tinha causado um atraso significativo na última passagem também foi recuperada, foram feitos alguns acertos ao nível das suspensões, molas e outras pequenas coisas para que o carro pudesse estar perfeito para este rali.
No sábado anterior à prova fizemos um pequeno teste de 4 ou
Depois do arranque nada fazia prever o que viria a acontecer, o troço estava a correr muito bem, o comportamento do carro estava a ser bastante bom, mesmo com o troço ainda muito sujo, a leitura dos instrumentos de medição, mostrava um carro perfeito. Depois de dizer ao Mario Pires, para dar tudo naqueles metros finais, reparo que a dada altura deixa de acelerar, quando lhe pergunto o que se passa, para grande espanto meu, ele aponta para o capot, donde saia lume em direcção ao vidro. Neste momento o controle de tempo estava mesmo à nossa frente e levamos o Celica até ao final. Depois de parar, conseguimos sem grande dificuldade apagar as chamas, mas o Rali tinha terminado ali. Um pequeno tubo, que serve para medir a pressão do óleo, soltou-se do sítio, derramando óleo por cima do motor e escapes, provocando inevitavelmente um pequeno fogo no compartimento do motor.
Os ralis são mesmo assim, só nos resta esperar por melhor sorte para o próximo.
Quanto ao Rali, mais uma vez o José Merceano com o Lancer EVO 4 acabou por vencer. Teve alguns problemas nas duas ultimas especiais o que permitiu o aproximar do Carlos Valetim com o Escort Cosworth.
Em terceiro lugar ficou o espectacular Nelson Cardoso, com o seu Golf tração dianteira.
De referir que quase todos, os grandes animadores do troféu acabaram por ter problemas. Nós ficamos pela 1º especial, o Bruno Ferreira e depois de uma excelente 1ª especial, partiu o acelerador o que o fez perder 3 minutos. O
Um abraço a todos e até Setembro.
Pedro Maia
Foto: Mário Pires/Pedro Maia
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