Luís Faria – professor reformado
Carta aberta à Sra. Ministra da Educação
Cara Sra. Ministra,
Em primeiro lugar quero dizer-lhe (sim, tenho a informação que consulta o Blogota com regularidade) que concordo com muitas das medidas que está a implementar. O encerramento de escolas com um número reduzido de alunos, o alargamento do horário escolar com o consequente acréscimo de actividades lectivas (estudo acompanhado, TIC – tecnologias da informação e da comunicação, inglês, aumento da carga horária a Língua Portuguesa e a Matemática, etc.), mas, nestas coisas há sempre um mas,;
Actualmente, é exigido ao professor um leque alargado de funções: educador, director, coordenador, instrutor, pedagogo, animador, mediador entre a escola, a família e a comunidade, construir o sucesso educativo e a qualidade de vida para todos; combater a discriminação, construir a inclusão, etc. Além destas funções, o professor é ainda funcionário público, ou privado, com funções administrativas várias. Em casa, tem que preparar aulas, planificar actividades, construir e avaliar testes, avaliar trabalhos práticos e teóricos, preparar reuniões, etc.
Diz o povo que “quem muito burro toca pouco acerta”. E é bem verdade que, mesmo que haja vontade de tudo isto abraçar, a questão é que é humanamente impossível fazer tudo isto com qualidade. Por outro lado, mesmo que o docente se entregue voluntariamente para além do tempo exigido por lei, a verdade é que se trata de funções algo específicas, que exigem formação também específica, e que em consequência, podem não ser viáveis de desempenhar por um professor, por muito global e plurifacetado que ele seja.
Tal como em todas as profissões existem bons e maus profissionais, logo existem aqueles que se esforçam diariamente para dignificar a profissão que abraçaram. O que acontece Sra. Ministra é que mesmo estes, os bons professores, muitas vezes, não têm competências, nem valências técnicas, nem conhecimentos científicos e pedagógicos para saber fazer, saber ser e saber estar; isto é, para aprender a aprender a quantidade de novas funções que a Sra. Ministra lhes está a pedir. Torna-se urgente que a escola receba outro tipo de técnicos da área das Ciências da Educação que em conjunto com os professores, num formato de equipa multidisciplinar caminhem para uma pedagogia de sucesso para todos e não só para alguns. Assim, aqui vão algumas sugestões Sra. Ministra:
Ambientes diversificados de aprendizagem
Diferenciação pedagógica
Diversidade curricular
Equipas multidisciplinares
Vamos tornar o ensino flexível, dinâmico e pedagogicamente útil e transformar a escola de produtora de ensino em geradora de aprendizagem.
Bem-haja Sra. Ministra,
Ota
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