Durmo pouco.
Não gosto de dormir.
Penso, Leio, Escrevo
Um homem vai a passar na rua. Recebe uma chamada telefónica e resolve sentar-se na soleira de pedra de uma porta de Lisboa, numa rua de Lisboa, por sinal uma rua bastante concorrida. Refastelado na porta, continua a conversa telefónica. O tom é violento e agressivo, e os gritos substituem as palavras. Em vez da língua portuguesa que todos usamos, o homem desata a usar o vernáculo debochado, das anedotas, que achamos graça por ser anedota, e interrompe-se de dois em dois minutos para soletrar aos berros, F . . .-se! Várias vezes as mesmas palavras, F . . .-se! F . . .-se! F . . .-se!
As pessoas vão passando na rua e vão-se interrogando sobre a coisa. Será um doido? Não, o homem de doido nada tem, é “apenas” malcriado. Insulta como se nada fosse, e cospe asneiras para o ar. Nem sequer olha em volta, tão ocupado que está no exercício público e notório da sua autoridade. Uma pessoa chega à porta para entrar no prédio, o homem nem se mexe, continua sentado a ocupar a soleira da porta, refastelado, insultuoso. Há um papel esquecido na conversa, dramas vários, e a gritaria continua, F . . .-se!
Uma das janelas do prédio abre-se e uma pessoa diz que ele tem de parar com aquilo, falar mais baixo ou ir para outro lado. O homem fica com os olhos esbugalhados e solta: Há algum problema? Qual é o seu problema? Vá p’ró C…! A pessoa avisa-o de que ele é o problema e de que ali moram pessoas que não têm de ser sujeitas à qualidade da sua linguagem. O homem faz um gesto com os dedos e continua a conversa ao telefone. A pessoa diz que vai chamar a polícia. O homem sabe que a polícia de nada serve nestes casos, e prevarica em paz.
Pessoas entram e saem do prédio e, temendo confusão, fingem que o homem não está lá. Os berros continuam, F . . .-se! Qual é o problema? O homem não está embriagado, não é doido, não é mais do que um português malcriado. Um grunho lusitano, igual a outros que por aí andam, espalhando o humor de ranço, o azedume perpétuo e o vernáculo de eleição. A conversa dura uns bons 20 minutos. O homem levanta-se, e sai um portentoso, F . . .-se, seguido de um vão p’ró C…! Ninguém lhe leva a melhor, este espécime lusitano é o maior da sua companhia, e ninguém lhe chega a roupa ao pêlo, excepto um grunho superior.
Quais serão as origens destes animais? Estas coisas têm a sua ecologia e o seu darwinismo. Ao contrário do lince da Malcata ou da raposa da serra d’ Ota, era saudável que a espécie definhasse, morresse e se extinguisse. F…-se!
José Rebolo
Nome |
Equipa |
Pontos |
QUIM | Benfica |
-5 |
CECH | Porto |
2 |
LUIS FILIPE | Braga |
3 |
TONEL | Sporting |
5 |
RAUL MEIRELES | Porto |
3 |
SOUGOU | U. Leiria |
4 |
ZÉ MANUEL | Boavista |
2 |
BRUNO AMARO | Nacional |
2 |
FAJARDO | Naval |
2 |
HÉLDER POSTIGA | Porto |
7 |
NUNO GOMES | Benfica |
0 |
26º Lugar entre 35 | TOTAL : |
25 |
Terminou a prestação desta equipa na Liga Fantástica de Ota, e sinceramente esperava melhores resultados. Nota muito negativa para a pontuação dos jogadores do Benfica, em compensação a prestação do Hélder Postiga foi positiva. Os restantes jogadores tiveram pontuações médias e/ou mediocres. Na próxima quinta-feira irei proceder a uma limpeza de baneário, e alguns destes "rapazinhos" vão para a rua. Este mês fiquei em 15º lugar com 98 pontos, a 31 pontos do vencedor mensal, que foi o Nuno Trindade. No acumulado geral é o Carlos Paiva quem segue na frente da classificação com 270 pontos, no 14ª lugar sigo eu com 238 pontos. Tudo ainda está em aberto, faltam 5 equipas e 20 jornadas, e quem ri por último, ri melhor.
Uma actividade lúdica que começa agora a despontar na nossa Freguesia é o Paintball existindo, já, um pequeno grupo de Paintballers que, esperamos, venha a aumentar.
A Empresa SBCCA (Soc. de Britas de Alenquer) dispõe de um Campo no Alto da Boavista - Alenquer - onde esta modalidade se tem vindo a praticar desde há algum tempo, práticamente apenas com funcionários da Empresa; assim, convidam-se os paintballers de Ota a divertirem-se, aos Domingos de manhã. Para esse efeito os interessados deverão contactar o Rui Maia que lhes dará indicações mais precisas.A utilização do campo é gratuita mas deverá ser sempre, antecipadamente, autorizada.
As fotos referem-se a algumas das "lutas" travadas no local referido.
FUTEBOL CLUBE DE OTA 1 - ASSOCIAÇÃO CHARNECA 2
2ª ELIMINATÓRIA DA TAÇA DA ASSOCIAÇÃO DE FUTEBOL DE LISBOA
Foto: Pontapé de canto contra a equipa de Ota
F. C. OTA
Total de Remates: 14
Remates ao Poste: 0
À Baliza (defendidos): 6
Golos: 1
Remates para Fora: 7
Remates na Pequena Área: 0
Remates na Grande Área: 7
Remates de Fora da Área: 7
Faltas Cometidas: 15
Cantos: 6
Foras de Jogo: 2
ASSOCIAÇÃO CHARNECA
Total de Remates: 10
Remates ao Poste: 0
À Baliza (defendidos): 5
Golos: 2
Remates para Fora: 3
Remates na Pequena Área: 1
Remates na Grande Área: 5
Remates de Fora da Área: 4
Faltas Cometidas: 21
Cantos: 9
Foras de Jogo: 6
Foto: No recomeço da partida houve necessidade de voltar a marcar a linha de baliza. Para realizar esta operação forma requisitados os serviços dos João Antão e do Pedro Gomes.
REMATES DO F. C. OTA:
David Sopa = 4
Sérgio Paulino = 4
Ricardo Quaresma = 2
Nuno Soares = 2
Luis Gonçalves = 1
Rodolfo Lopes = 1
2ª ELIMINATÓRIA DA TAÇA DA ASSOCIAÇÃO DE FUTEBOL DE LISBOA
Equipa Inicial:
Guarda Redes: RUI FIGUEIREDO
Defesa Direito: RICARDO QUARESMA
Defesa Central: NUNO JACINTO
Defesa Central: MARINHO
Defesa Esquerdo: JOSÉ JÚLIO RODRIGUES
Médio Direito: DAVID SOPA
Médio Centro: PAULO JACINTO
Médio Centro: RODOLFO LOPES
Médio Esquerdo: NUNO SOARES
Avançado: SANDRO FERREIRA (Capitão)
Avançado: SÉRGIO PAULINO
Substituições: Aos 58 minutos saiu o Paulo Jacinto e entrou o Pedro Pereira; aos 62 minutos saiu o José Júlio Rodrigues e entrou o Marco Maria; aos 67 minutos saiu o Sandro Ferreira e entrou o Luis Gonçalves (o capitão passou a ser o David Sopa).
Suplentes não utilizados: Reginaldo Souza; Pedro Maia; João Santos e João Pereira.
Não convocados: Jorge Dias; Valter Sobral; Rui Constantino e Nélson Pereira.
Lesionados: Nuno Narciso; António Faria e Cláudio Gabriel.
Disciplina:
Futebol Clube de Ota: Cartão Amarelo aos 45+1 minutos para o Sérgio Paulino e aos 75 minutos para o Rodolfo Lopes.
Associação da Charneca: Cartão Amarelo aos 38 minutos para o Nº 13; aos 62 minutos para o Nº 28 e aos 80 minutos para o Nº 2. Cartão Vermelho por acumulação de amarelos para o Nº 28 aos 74 minutos e para o Nº 13 aos 86 minutos.
Resultado ao intervalo: 1-1
Marcha do Marcador: 0-1 aos 26 minutos pelo Nº 25, na sequência de um cruzamento da direita, o nosso guarda redes soca a bola para a frente e a mesma sobra para os pés do adversário que faz sem dificuldades o primeiro golo. 1-1 aos 28 minutos pelo SÉRGIO PAULINO, após uma falta sobre o David Sopa e em posição frontal à baliza, o nosso avançado arrancou o já célebre remate-bomba, que não deu hipótese alguma ao guarda redes adversário. 1-2 aos 48 minutos pelo Nº 11, após um cruzamento da direita a bola sobrevoou toda a pequena, sem que ninguém a tocasse e ao segundo poste aparece o avançado contrário a estabelecer o resultado final.
Foto: Lance do único golo do F.C. Ota, apontado pelo Paulino.
Incidências do Jogo: O Futebol Clube de Ota recebeu esta tarde no seu Parque de Jogos, a equipa da Associação da Charneca, a fim de se disputar a 2ª eliminatória da Taça da Associação de Futebol de Lisboa. Com o horário de inicio da partida aprazado para as 14H e 30M, e com cerca de dez minutos de atraso, começou a partida em ritmo algo morno. A equipa da Charneca, a disputar o campeonato distrital da 1ª divisão, apresentou alguns argumentos no inicio da partida que a fez controlar o jogo. A equipa de Ota ia respondendo em lances rápidos de contra ataque, no entanto as oportunidades claras de golo iam escasseando. Aos 26 minutos da primeira parte a equipa visitante chega ao golo, num lance algo infeliz para a nossa equipa. No minuto seguinte a equipa de Ota responde e chega ao empate na execução de um livre directo, em zona frontal à baliza da equipa da Charneca. Até ao intervalo a partida decorreu em ritmo equilibrado, sendo de destacar duas excelentes intervenções do nosso guarda redes, aos minutos 31 e 32, e aos 36 minutos uma excelente desmarcação do Nuno Soares pela esquerda que rematou à baliza, quando deveria ter feito o passe para a zona da grande penalidade, onde aparecia desmarcado o David Sopa, o guarda redes adversário rechaçou esta bola com os pés. Após o intervalo, e sem que o justificasse a equipa da Charneca chega novamente à vantagem. A partir desta altura, e após algumas alterações efectuadas pelo Mister Luis Ferreira, a equipa de Ota pressionou o adversário e criou diversas oportunidades de golo, que por infelicidade e/ou inabilidade, e também devido a boas intervenções do guarda redes contário, não foi possivel alcançar. Nesta segunda parte existem dois lances em ambas as áreas que nos deixam algumas dúvidas se seriam ou não passiveis da marcação de grande penalidade. No lance na área do Ota, o jogador adversário disputou um lance com um defesa da casa e apareceu estatelado no chão, o árbitro considerou que o jogador tinha feito simulação e mostrou-lhe a cartolina amarela. No lance na área do Charneca, o David Sopa cruza uma bola para a zona da pequena área e a mesma é interceptada por um defesa contrário, provavelmente com o braço, no entanto o árbitro considerou que o corte havia sido feito com o peito. A cerca de quinze minutos do fim a equipa visitante fica reduzida a dez elementos, no entanto a equipa de Ota não soube aproveitar esta vantagem numérica, porque começou a bombear bolas para a grande área. Esse tipo de jogadas iam sendo facilmente anuladas pelos defesas contrários. Aos 86 minutos a equipa da Charneca fica reduzida a nove unidades, mas nem assim a equipa de Ota logrou chegar ao empate. Empate esse que já merecia alcançar há muito tempo. Os jogadores da Associação da Charneca, mais experientes e maduros iam quebrando o ritmo do jogo com constantes simulações de lesões e com esse expediente souberam enervar os nossos jogadores, que com muito coração tentaram e fizeram tudo para alcançar a mais que merecida igualdade, que levaria o jogo para um justíssimo prolongamento. Em jeito de conclusão, consideramos o resultado injusto, principalmente pela excelente segunda parte do Futebol Clube de Ota. Paciência, para a semana há campeonato, a Taça já lá vai, no entanto deixamos uma boa imagem nesta competição, eliminamos duas equipas da nossa divisão e só soçobramos aos pés de uma equipa da divisão superior.
Foto: A equipa de arbitragem, ladeada pelos capitães de ambas as equipas.
Arbitragem: Regular. A equipa de arbitragem liderada pelo Sr. Nuno Pinto e auxiliado do lado dos bancos pela Sra. Natércia Matias e do lado do público pelo Sr. André Pontes, realizou um trabalho regular. Ficamos com algumas dúvidas nos lances no interior de ambas as áreas, nos quais nos pareceu haver razão para a marcação de grandes penalidades. As expulsões de dois jogadores da Associação da Charneca foram bem avaliadas pelo juiz da partida.
MELHOR JOGADOR DO F. C. OTA: SÉRGIO PAULINO (Eleito por maioria de votos do Nuno Ribeiro, Carlos Fazendeiro, Alexandre Esteves, Gustavo Ferreira, Paulo Filipe, Afonso Costa e Pedro Sousa. Obtiveram também votos para o melhor do F.C. Ota o RODOLFO LOPES (Rui Branco, Domingos Ferreira e Nuno Trindade) e o DAVID SOPA (Licínio Deodato).
FOTOGRAFIA 19. Para além das áreas de extracção de inertes, são identificáveis outras situações, relacionadas com a natureza de usos específicos ou com formas degradativas de usos consolidados, que contribuem para uma acentuada perda de qualidade visual do conjunto paisagístico analisado. O regime de condução das áreas de monocultura de eucalipto proporciona a ocorrência de situações como aquela que a fotografia reproduz. A plantação simultânea de grandes manchas em continuidade e a prática de cortes rasos com remoção e exportação integral de todo o material vegetal produzido, conduz a que, após cada período de revolução, extensas áreas de terreno fiquem em solo nu e com aspecto desorganizado, estabelecendo contrastes cromáticos e texturais que assumem grande significado ao nível da qualidade visual da paisagem. Por outro lado, a existência de faixas de transição em circunstâncias de fronteira, a prevalência de parcelas expectantes ou parcelas onde é reconhecível uma dinâmica degradativa por perda da vitalidade do uso original, sem que sejam identificáveis sinais de acções de reconversão, constituem espaços de disrupção funcional e, consequentemente, actuam como áreas visualmente intrusivas, não enquadráveis na lógica perceptual do conjunto paisagístico.
Prova de Orientação em BTT, pontuável para a Taça de Portugal de Orientação em BTT 2006/07 e para o ranking internacional da IOF.
Se não conheces a orientação em BTT, aproveita esta oportunidade para experimentares um dos desportos com maior taxa de crescimento nos últimos anos. A Orientação em BTT saltou de uma participação média de 103 atletas por prova em 2001/2002, para os 337 da época passada. É uma modalidade que conjuga a prática de BTT, exigindo alguma técnica e desenvoltura em cima da bicicleta em todos os tipos de terreno, com a prática de orientação, tornando-se dessa forma numa modalidade que se reveste de vários tipos de desafios e que por esse motivo tem atraído mais e mais pessoas. Vai-te também permitir ver a floresta da OTA como nunca antes a tinhas visto. Estás pronto para aceitar este desafio.
Vai consultando o site da prova em www.cpoc.pt, vão haver algumas novidades que te podem fazer decidir em vires experimentar e lá encontras todas as informações de como te podes inscrever.
Esta prova além de pontuar para os rankings nacionais, é também aberta a todas as pessoas, com percursos adaptados a vários graus de dificuldade, podendo a participação ser efectuada nas categorias individuais, em pares ou
E não precisas de muitas coisas para experimentar:
E o CPOC no dia da prova pode ajudar-te a familiarizar com a Orientação através de briefings a realizar na área das partidas.
O local de concentração é o CSRD da Ota, a prova tem o apoio da JF Ota, CSRD da Ota e CM Alenquer.
Escrita a 3 tempos
Se é verdade que ninguém consegue regressar ao lugar onde foi feliz,
não é menos verdade que também a dor se escoa dos lugares onde sangrou.
Na memória que sobra da alegria intensa ou da dor profunda, intrometem-se o acentuado arrefecimento do tempo e o persistente calor do sonhos.
Quando eu comecei a amar,
Foi uma segunda–feira.
Beija-a estúpido,
Põe os braços para baixo,
Põe os braços para cima,
Ajoelha-te,
Deita-a,
Levanta-a,
Vira-a para cima,
Vira-a para baixo,
Vai até ao mar,
Mergulha e volta.
Traz-lhe coisas de dentro de água,
Faz milagres com peixes,
Faças o que fizeres não está ao teu alcance.
Fui amando e fui gostando,
Durou uma semana inteira.
A ternura,
A que dou e a que recebo,
O desespero dos pobres,
O abrigo da solidão.
Não, não vou aderir à agenda electrónica, senão percebo o que escrevi não vou entender o que gravei.
Conhece-te a ti mesmo mas não fiques íntimo.
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