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O leitor conhece muito bem a Ota. Toda a gente conhece a Ota porque toda a gente por lá passava quando ia de Lisboa para Norte, até há pouco tempo.
É bem progressiva a Ota. Indo o leitor a Ota, querendo saber da história dela, perguntará onde fica a Quinta de Ota e logo lhe darão caminho que é direito e boa estrada; a Quinta fica perto do centro da aldeia.
É a Quinta dos Figueiredos! Sim! Daqueles que vêm de Guesto Ansur, pai de um Ansur Guestes que no ano de 871 casou com Dona Elvira (Srª principal, segundo Gayo). De um Ayres Gonçalves de Figueiredo (que teve de inicio alguns “alguns desgostos com D. João I”), foi filho João Lourenço de Figueiredo. Deste João Lourenço, foi 5º neto Ruy de Figueiredo de Alarcão que foi Senhor da Ota e herói da Aclamação (Restauração) tendo sido, segundo Felgueiras Gayo e o Conde da Ericeira, o único que nela “foi ferido em hua mão de hum tiro de pistola”. Este heróico Figueiredo casou com a filha de Pedro Álvares Cabral, Senhor de Belmonte. Dele vêm os fidalgos que acumularam os senhorios de Ota de Belmonte e que são sobrinhos e representantes do célebre descobridor do Brasil.
A Quinta de Ota è pois anterior à grande festa de 1640.
O erudito Padre Carvalho em 1707, refere esta quinta como pertencente a “Pedro de Figueyredo” (que Gayo garante ter sido “cavaleiro de grande entendimento”). Carlos Henriques diz que nos terrenos da quinta se experimentou a cultura do arroz. Talvez nos pântanos que deram origem ao ditado: “Deus nos livre das sezões de Ota e das justiças de Alenquer”.
O leitor pode ver a velha Quinta da estrada pública. E vê-la-á, no essencial, tal com ela ficou no séc. XVIII (não esquecer o que esta região sofreu com o terramoto de 1755!); linhas condizentes na sua simplicidade, com a austeridade de vida dos fidalgos deste Ribatejo que seremos sempre. Paredes caiadas e cortadas de severas molduras de pedra; uma escada exterior de acesso ao andar nobre que é (a escada) de pedra e graciosamente alpendrada. A casa teve arrebiques do século XIX que lhe foram, em boa hora, subtraídos. Mantém apenas umas bonitas varandas nalgumas janelas.
A Quinta pertence ao actual senhor Conde de Belmonte que a vem conservando impecavelmente.
In: JORNAL NOVA VERDADE
Autor: Dr. JOAQUIM P. DA SILVEIRA
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