Governo recua na Ota e estuda Alcochete
Boas notícias para aqueles que defendem que existem outras alternativas à construção de uma infraestrutura desta natureza num local acanhado, lamacento e desnivelado, entalado entre diversos montes e colinas.
Esperemos que os próximos seis meses tragam estudos sérios, isentos e fundamentados, que possam servir de comparação com os já realizados em Ota, e que após essa análise se tome uma decisão definitiva.
O António safou-se de uma bela polémica em véspera de eleições, o Paulo e a sua associação devem estar a rogar pragas ao Van Zeller. O Telmo, o Flores e a Isabel terão que se ocupar com o seu quintal e deixar o do vizinho em paz...pelo menos até ao final do ano.
De Yolanda Pinto Vieira a 13 de Junho de 2007 às 23:26
Localização do novo aeroporto na margem sul quais os interesses em jogo?
O jornal Sol divulgar a ideia da nova localização, Alcochete!!!!!! A minha “alma ficou espantada....
Aeroporto no meio de três parques naturais: Tejo, Sado, Arrábida? Junto a um santuário de aves migratórias? Em terreno de árvores protegidas como por exemplo os o sobreiros e azinheiras ? Quem pode beneficiar? O ambiente não é de certeza.
Quais os interesses em jogo? Vejamos....
1. É certo e sabido que o Jornal Sol é domínio do BCP .
2. O BCP que é a instituição financeira associada ao consorcio instituído para construção e exploração do novo aeroporto.
3. Aos consorciados convém uma construção de baixo preço, e neste ponto é a localização é cinco estrelas. Jackpot para empresas de construção civil .
4. O problema é que para o ambiente os custos são insuportáveis e irremediáveis .
5. É notório que o Sr. Marques Mendes é o porta voz dos beneficiários. Os “todos Poderosos” do mundo financeiro e empresarial.
O aeroporto em Alcochete é desde já mais um dos exemplo da instrumentalização do poder politico pelo poder económico.
De Zé da Burra O Alentejano a 15 de Junho de 2007 às 14:43
Cara Yolanda:
Ainda estou à espera que os "Ambientalistas" se retratem publicamente sobre os temores que anunciaram relativamente aos impactos ambientais que provocariam:
1.º) a Ponte Vasco da Gama prejudicaria a colónia de flamingos do estuário do Tejo. Uma vez feita a dita ponte: uns continuam a vir para o mesmo local e poderão ser vistos pelos automobilistas que por ela passam e são até uma atracção turística; outros deslocaram-se para o estuário do Sado, embelezando ainda mais aquele local.
2.º) a AE pró Algarve também teria um impacto negativo na zona de Casto Verde sobre a nidificação de uma espécie rara de aves. Isso não se confirmou depois de feita a AE e aberta ao trânsito, mas os “ambientalistas” obtiveram aí uma vitória, pois Portugal, ou melhor dizendo: todos nós teremos que pagar à EU uma multa por falta de um hipotético estudo prévio de impacto ambiental.
A verdade é quer em ambos os casos os receios dos “ambientalistas” não se confirmaram, mas foram provocados atrasos nas obras, além de outros prejuízos.
Há ainda o túnel do Marquês de Pombal, cuja construção os ambientalistas dificultaram. Caso os seus temores não se comprovem também devem desculpas pelo aumento do seu custo, pelos atrasos que provocaram e pelo incómodo para quem habita, trabalha ou tem que passar pela zona.
Tenho todo o respeito por questões de defesa do ambiente, mas, infelizmente, os nossos “ambientalistas” merecem-nos cada vez mais menos crédito, pois aproveitam todas as oportunidades para se fazerem ouvir e darem assim sinal de vida, acabando por ser uma força de bloqueio ao desenvolvimento do país.
De
Xador a 8 de Novembro de 2007 às 21:49
E a Quercus e os ambientalistas onde estiveram??? durante este tempo todo????
De luis ramalho a 14 de Junho de 2007 às 21:03
E os interesses da Ota já andavam a fazer as contas aos Euritos que iam ganhar! Deixem o pais respirar porque já estamos fartos de gulosos e não são poucos os que queriam ganhar com uma obra mal explicada.
De Zé da Burra O Alentejano a 15 de Junho de 2007 às 14:27
Sou da opinião de PORTELA + Um (O Montijo), pelas razões que passo a descrever:
1.º) Já existe um segundo aeroporto de que pouco se fala: o do Montijo, actualmente uma base aérea que poderia ser deslocada para Beja, onde existe uma outra com óptimas condições e que nos foi deixada há alguns anos pelos alemães;
2.º) Lisboa ficaria assim com dois aeroportos civis, à imagem de muitas outras cidades do mundo.
3.º) Julgo que a questão do novo aeroporto deve ser decidida tendo em atenção a decisão relativa ao TGV;
4.º) Só vejo a necessidade de uma ligação a Madrid, que é e será sempre a placa aérea giratória da península Ibérica, quer nos agrade ou não;
5.º) Essa ligação far-se-ia através do melhoramento da linha já existente entre o Barreiro e Caia;
6.º) O terminal do TGV poderia ficar no Montijo, ficando junto ao novo aeroporto de Lisboa;
7.º) Em vez de ser o TGV a atravessar o rio Tejo e chegar à gare do Oriente, seria o metropolitano que teria que chegar ao Montijo, à Gare do TGV e ao novo aeroporto;
8.º) Com a extensão do metro de Lisboa à outra margem, os passageiros do novo aeroporto e do TGV seriam distribuidos por toda a Lisboa, tal como muitos dos habitantes do Montijo e do Barreiro, retirando milhares de automóveis de Lisboa;
9,º) A margem sul, por ser uma zona plana, é a zona natural de expansão da cidade de Lisboa, limitada que está a Norte por uma cadeira de serras;
10.º) .A OTA é mais longe e deve ser pior para o turismo da capital;
11.º) Permite captar passageiros Espanhóis, porque ficaria a cerca de 200 Km da Fonteira e junto ao TGV, enquanto que Barajas está a mais de 300 Km.
Porém, caso não seja possível demover a decisão de desactivar a Portela, tão a solução seria realmente a de Alcochete, recentemente indicada, a qual recolheria a maior parte das vantagens que apontei.
Zé da Burra o Alentejano
De Anónimo a 15 de Junho de 2007 às 15:16
Bom dia
Acho que é de manter a "Portela" e ampliar até.
Como? É fácil
Implodimos as Galinheiras, Musgueira, e Alta Lisboa, possibilitando a rotação da pista 03/21.
Aumentamos a pista 35/17.
Acabamos com as instalações militares em Figo Maduro.
De certeza que sairá mais barato alojar os habitantes destes bairros do que a construção do Aeroporto na OTA .
E ainda com alguma sorte alguns escolherão sair de Lisboa.
Um abraço.
De Zé da Burra o Alentejano a 15 de Junho de 2007 às 15:35
Se pudesse ia era já pró meu Alentejo, mas não posso: não tenho rendimentos para isso e não fui instruído em exploração agrícola. As terras que me deixaram de nada servem.....
De Anónimo a 15 de Junho de 2007 às 15:47
Os "números" do Projecto da Alta de Lisboa:
* Investimento a rondar os 1.100.000.000 de euros
* 300 Hectares de Terreno
* População idêntica à cidade de Coimbra
* 2.500.000 m2 de construção
* 20.750 fracções
* 80.000 habitantes
* 500.000 m2 destinados ao sector terciario
* 4 estações de metro
* 3 Grandes parques verdes
* 70 hectares de zonas verdes
* 20 recintos desportivos
* 21 escolas, creches, centros de ocupação de tempos livres, centros de dia, lares de 3ª idade, centros culturais, centros de juventude
* 1 esquadra da policia
* 2 quartéis de bombeiros
* 25 km de rede viária
* Criação de 7.000 postos de trabalho
* 4.000 familias realojadas
De
J L a 15 de Junho de 2007 às 18:57
Se me permitem, gostaria de chamar a vossa atenção para o Campo de Tiro de Alcochete.
Até já parece um aeroporto.
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