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O perímetro florestal da Serra de Ota ocupa cerca de
Em 1758 o pároco da freguesia de Ota, António Pereira de Moura, respondeu a um inquérito solicitado pelo Marquês de Pombal, após o terramoto de 1755, no qual se perderam documentos relevantes sobre as freguesias de Portugal. Esse documento encontra-se actualmente arquivado na Torre do Tombo e dizia o seguinte sobre a Serra de Ota:
“Satisfazendo aos interrogatórios digo: que esta terra de Ota está situada em terriplano baixo junto a uma fragosa mata chamada a Mata de Ota, que tem meia légua de comprido e outra meia de largura, cujos arrabaldes se não podem cultivar por serem muito ásperos, e de muita pedra, só serve para os pastos de gados, grosso e miúdo.
Esta mata principia junto de outro lugar, que fica por cima deste meia légua, chamado Atouguia das Cabras da freguesia de Nossa Senhora da Graça; para a parte do Norte nela se juntam três rios: um vem da parte de Norte da raiz da Serra do Montejunto, outro da parte do Ocidente, de distância cada um de mais de légua e meia. O outro vem donde chamam o Vale Longo da parte do Nascente distante de uma légua. Vêm mais dois regatos (enquanto chove) de dois vales, fragosos, que principiam da parte do Ocidente do pé de terras de um lugar chamado o Bairro, distante daqui meia légua.
Um destes vales, que fica mais acima, para a parte de Norte se chama Vale da Mata e o que fica para a parte do Sul se chama Vale de Moinho, o qual divide a dita Mata de uma Serra, que discorre de Norte a Sul de mais de légua de comprido, e mais de meia de largo do Nascente para o Ocidente.
Esta mata em algum tempo se compunha de grossos matos silvestres, e bastantes loureiros e figueiras, que os antigos enxertaram de várias castas, e hoje se acha só com os penedos e penhascos de grande altura, nos quais se criavam várias aves a saber: corvos, bufos, guinchos, que são umas aves tão grandes e fortes que levam nos pés para os filhos quando os criam: perus, cabritos, coelhos, lebres e raposas. E nas raízes destes penhascos se criavam em covas muito lobo, raposas, texugos que faziam muita perda nestes lugares circunvizinhos assim nos gados como nos frutos; e esta foi a razão de se lhe queimarem os matos”. (…)
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Ota
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