CAMPEONATO DISTRITAL DA II DIVISÃO DA ASSOCIAÇÃO DE FUTEBOL DE LISBOA
23ª JORNADA
Foto: (Da esquerda para a direita) Luis, João, Márcio, Souza, Nélson, Artur, Paulo Filipe, Pedro Pereira, Paulino, Nuno Jacinto e Sandro.
Foto: Onze inicial do Grupo Desportivo Recreativo e Cultural do Casalinhense.
O Futebol Clube de Ota iniciou a partida com o seguinte onze:
1 | REGINALDO SOUZA |
2 | PAULO FILIPE |
3 | MÁRCIO CARVALHO |
13 | NUNO JACINTO |
14 | ARTUR DIAS |
17 | JOÃO SANTOS |
7 | NÉLSON PEREIRA |
20 | SANDRO FERREIRA (Cap) |
6 | PEDRO PEREIRA |
11 | LUIS GONÇALVES |
10 | SÉRGIO PAULINO |
Substituições:
23' - Saiu o Márcio Carvalho e entrou o MARINHO (5).
60' - Saiu o Sérgio Paulino e entrou o NUNO NARCISO (16).
75' - Saiu o Pedro Pereira e entrou o HÉLDER MONTEIRO (15).
75' - Saiu o Paulo Filipe e entrou o NUNO TRINDADE (8).
Suplentes não utilizados: Daniel Duarte e João Franco.
Não convocados: António Faria, Rui Constantino, Nuno Cruz, Pedro Furtado, Miguel Brandão, Flávio Anselmo e David Sopa.
Castigados: José Júlio e Carlos Paiva.
Disciplina:
Futebol Clube de Ota:
Aos 90+3 minutos o treinador Diogo Carvalho recebeu ordem de expulsão por protestos contra uma decisão do árbitro.
Grupo Desportivo Recreativo e Cultural do Casalinhense:
Cartão Amarelo aos 90 minutos para o Nº 6, Nº 1 (Guarda redes) e Nº 10 (por terem protestado de uma forma absolutamente inaceitável uma eventual irregularidade no lance do golo do empate).
Resultado ao Intervalo: 0-0
Foto: Nos últimos jogos o Paulino tem andado com o «pé quente» na marcação de livres directos, hoje tentou-o novamente, no decorrer da primeira parte, sem o sucesso das partidas anteriores.
MARCHA DO MARCADOR:
1-0 aos 50 minutos pelo Nº 16. Jogada de contra ataque conduzida pelo lado direito do ataque visitado, a bola é cruzada rasteira para a entrada da área onde apareceu o Nº 16 a rematar de pé direito, levando a bola a entrar junto ao ângulo esquerdo da baliza do Souza, que apesar da boa estirada não conseguiu desviar a bola da baliza do F. C. Ota.
1-1 aos 90 minutos por NUNO NARCISO. Lançamento de linha lateral executado pelo Nuno Jacinto, ao primeiro poste o João Santos cabeceia para trás, a bola cai junto ao segundo poste, onde apareceu a cabecear para a zona da pequena área o Nélson Pereira, a bola chega ao Nuno Narciso que juntamente com um defesa contrário e perante a inércia do guarda redes colocam a bola no fundo das redes.
Foto: Lance do golo do Casalinhense apontado pelo Nº 16 logo no recomeço da etapa complementar.
CRÓNICA DO JOGO:
Esta tarde a equipa de Ota visitou um terreno de jogo onde ainda não tinha realizado qualquer encontro de futebol. Na temporada passada a equipa do Casalinhense militava na Iª Divisão Distrital. No relvado sintético de reduzidas dimensões de Casalinhos de Alfaiata defrontaram-se duas equipas em posições opostas na tabela classificativa, o F. C Ota ocupa a quarta posição, enquanto o Casalinhense está na décima primeira posição.
A grande ausência desta tarde na equipa de Ota, prendeu-se com a impossibilidade do treinador Luis Ferreira de poder estar presente neste encontro. Em sua substituição ficou o treinador adjunto Diogo Carvalho com as funções de técnico principal.
Mais uma jornada complicada para convocar dezoito jogadores, entre lesionados, castigados e ausentes, apenas foi possivel escalar dezassete jogadores para esta partida.
Em relação ao onze inicial da jornada anterior entraram o Paulo Filipe, substituindo o Flávio Anselmo e o Luis Gonçalves para o lugar do Nuno Narciso.
Para além destas duas alterações o sistema táctico também mudou de 4x3x3 para o 4x4x2, com o Reginaldo Souza entre os postes e no quarteto defensivo jogaram o Paulo Filipe à direita e o Artur Dias à esquerda. O Márcio ocupou a posição de líbero, enquanto o Nuno Jacinto jogou na marcação. O João Santos alinhou como habitualmente a trinco, no vértice mais recuado do losango de meio campo. O Sandro e o Nélson ocuparam os vértices esquerdo e direito, enquanto o Pedro Pereira se posicionou no vértice mais adiantado desse losango, logo atrás dos avançados Paulino e Luis Gonçalves.
Os primeiro quarto de hora desta partida foi desperdiçado por ambas as equipas que tardaram em se ambientar à forte ventania que se fez sentir e, concretamente em relação à equipa de Ota também a habituação ao sintético e às dimensões reduzidas do mesmo, aliado ao pouco espaço para lá das quatro linhas, enquadrado entre muros e ferros também causou algumas dificuldades aos nossos jogadores.
Sem surpresa e aos poucos a equipa da casa começou a dominar o meio campo e a criar as melhores oportunidades de golo.
Aos vinte e três minutos o Márcio Carvalho divide um lance com um adversário de forma rija e sai lesionado do lance, sendo substituido pelo Marinho. Esta substituição não trouxe qualquer alteração ao sistema táctico implementado.
Até ao intervalo o domínio da equipa da casa foi-se acentuando e no último quarto de hora desse primeiro tempo tiveram três claríssimas oportunidades para marcar. Na primeira o Souza corresponde com uma grande defesa para canto, na segunda foi o poste esquerdo da baliza de Ota que levou com a bola e na terceira o avançado local, completamente isolado, ter-se-á deslumbrado e executou um remate sem nexo.
O nulo ao intervalo era lisonjeiro para a equipa visitante. Ao fim dos primeiros quarenta e cinco minutos a equipa da casa já tinha feito o suficiente, menos marcar, para sair a ganhar para os balneários.
No recomeço e logo de entrada a equipa da casa chega à vantagem colocando alguma justiça no marcador.
Pouco depois entrou o Nuno Narciso para o lugar do Sérgio Paulino e a equipa de Ota passou a jogar em 4x3x3 com a frente de ataque composta pelo já referido Narciso, à esquerda, o Pedro Pereira, à direita e o Luis Gonçalves metido em cunha entre os centrais contrários.
Com esta alteração táctica a equipa de Ota ganhou mais largura no ataque, evitando assim o afunilamento das jogadas lançadas pelos centro campistas.
Aos poucos a equipa de Ota começou a dominar a partida e a encostar o adversário cada vez mais próximo da sua grande área. Também nos pareceu que a equipa do Casalinhense cedo abdicou de fazer o segundo golo, porque apenas colocou um homem para os lances de contra ataque que invarialvelmente eram cortados pela nossa defensiva.
A equipa de Ota foi conquistando muitos livres mas só por uma vez e através do Sandro Ferreira levou efectivo perigo à baliza contrário quando a bola rasou a trave da baliza adversária.
No último quarto de hora da partida a equipa técnica decidiu arriscar tudo em busca pelo menos da igualdade, fazendo sair do terreno de jogo o Paulo Filipe e o Pedro Pereira. Para os seus lugares entraram o Hélder Monteiro e o Nuno Trindade. A equipa passou a jogar em 3x4x3 com o Nuno Jacinto a fechar no lado direito da defensiva e o Hélder Monteiro a dar outra vivacidade e objectividade às nossas jogadas de ataque.
Nos últimos minutos da partida a equipa de Ota criou diversas oportunidades claras para empatar, mas só ao bater dos noventa minutos é que o conseguiu obter, num lance que gerou muitos protestos do jogadores da equipa da casa. Quanto a nós, protestos sem qualquer fundamento, a não ser o expressar da frustação de ver fugir uma vitória que se adivinhava, mesmo nos últimos momentos do encontro.
O tempo de compensação dado (4 minutos) foi passado a amarelar jogadores do Casalinhense, depois a expulsar o técnico de Ota e ainda assim, mesmo no último minuto da compensação o Nélson Pereira tem na cabeça a oportunidade para marcar o segundo golo, mas o guarda redes do Casalinhense estava bem colocado e segurou a bola.
Em jeito de conclusão o empate aceita-se apesar das melhores e mais claras oportunidades de golo desperdiçadas durante os noventa minutos pela equipa visitada. O empate alcançado serve de consolo para a persistência dos visitantes e para o facto da equipa do Casalinhense ter a partir de determinado momento na segunda parte abdicado do ataque, só se preocupando em defender a magra vantagem.
Foto: Sandro na marcação de um livre directo leva a bola a beijar o bordo superior da baliza do Casalinhense.
FLASHES DA PARTIDA:
13' - Canto na esquerda apontado pelo Sandro Ferreira, a bola sobrevoa a pequena área e ao segundo poste aparece o João Santos a rematar de primeira, com a bola a sair ao lado.
17' - Cruzamento na direita, na área o Nº 18 cabeceia ao lado do poste direito da baliza do Souza.
19' - Nº 18 entra na área pela direita completamente isolado, Souza sai-lhe ao caminho e defende o remate desviando a bola para canto.
21' - Nº 18 isola-se novamente pela esquerda e já na grande área falha o remate, saindo a bola pela linha de fundo.
30' - Nº 10 na zona da meia lua da grande área desfere um forte remate a meia altura, correspondendo o Souza com uma excelente intervenção, desviando a bola para canto.
31' - O Nº 22 isola-se e já no interior da área remata forte, levando a bola a bater no poste esquerdo da baliza do Souza.
38' - O Nº 11 entra pela direita remata forte a bola vai em direcção ao poste esquerdo da baliza de Ota e o Souza agarra-a com segurança.
40' - Jogada pela esquerda do ataque visitado, o cruzamento sai com conta peso e medida para o Nº 18, que completamente isolado executa um remate sem nexo, com a bola a sair ao lado do poste esquerdo da baliza do F. C. Ota.
45' - Jogada do Artur Dias pela esquerda com passe para o Paulino que na área remata de pé direito, com a bola a sair muito por alto.
48' - Nélson Pereira aplica um remate rasteiro de fora da área para uma defesa segura do guarda redes do Casalinhense.
50' - Golo do Grupo Desportivo Recreativo e Cultural Casalinhense (1-0).
70' - Nuno Narciso pela esquerda remata à entrada da área, com a bola a sair ao lado da baliza do Casalinhense.
71' - Livre directo apontado pelo Sandro Ferreira com a bola a rasar a trave da baliza visitada.
78' - Nuno Narciso aponta um livre directo com o pé esquerdo, mas a bola sai por cima da barra.
80' - Hélder Monteiro descaído para o lado direito aplica um remate surpresa levando a bola a passar rente à barra da baliza do Casalinhense.
81' - Nuno Narciso isola-se, o guarda redes sai-lhe aos pés e desvia a bola. O defesa central mata a oportunidade atirando a bola para canto.
84' - O Nº 11 na ressaca de um canto remata forte com a bola a sair muito ao lado da baliza do F. C. Ota.
90' - Golo do Futebol Clube de Ota (1-1).
90+5 - Na sequência de um cruzamento da direita do ataque visitante, aparece na área o Nélson Pereira a cabecear como mandam as regras, de cima para baixo, mas a bola saiu à figura do guarda redes local.
Foto: Lance que deu origem ao golo do empate da equipa de Ota, apontado a meias entre o Nuno Narciso e um defesa do Casalinhense.
ARBITRAGEM:
A equipa de arbitragem nomeada para o encontro desta tarde foi constituida pelo Diogo Santos, árbitro principal, João Pereira e Pedro Perez com árbitros auxiliares.
Até aos noventa minutos realizaram uma boa arbitragem decidindo sempre de forma objectiva e determinada todos os lances mais ou menos duvidosos.
Depois do golo do empate da equipa de Ota, em nossa opinião sem qualquer ilegalidade, os jogadores da equipa da casa insultaram-o de forma bem audível, a ele e ao fiscal de linha do lado do público.
Nessa altura perdeu a calma e andou a deambular pelo campo com os jogadores do Casalinhense atrás dele. Parecia o José Pratas há uns anos atrás em Coimbra, num famoso Benfica - Porto para a Supertaça.
Mostrou alguns amarelos aos jogadores da equipa da casa, confesso que não consegui descortinar quantos foram, porque o Diogo Santos cometeu o erro de não separar os jogadores amarelados do resto do grupo.
Com toda esta confusão quem pagou foi o o nosso treinador Diogo Carvalho, que depois de reclamar uma falta a nosso favor recebeu de imediato ordem de expulsão.
Foi pena esta parte final de partida, porque no cômputo geral realizaram uma boa arbitragem, até mesmo na reclamação de duas grandes penalidades, uma para cada equipa, não havia razões para a sua marcação.
DESTAQUE DA TARDE: SURURU NA PARTE FINAL DO ENCONTRO
Numa partida calma, sem grandes problemas de ordem disciplinar, que estava a ser competitiva, apesar de nem sempre bem jogada, nada fazia prever as situações caricatas que se passaram depois da equipa de Ota apontar o golo da igualdade.
Golo esse, convém referir que nada teve de ilegal, aliás foi a primeira vez nesta partida que os jogadores de Ota conseguiram ganhar bolas de cabeça na grande área do Casalinhense.
Portanto os jogadores da casa apenas se podem queixar de si próprios por terem tido o pássaro na mão e terem-no deixado fugir.
Só assim se justifica, nesse momento de grande frustração, as cenas lamentáveis que se passaram contra o árbitro do encontro que teve de ouvir tudo e mais alguma coisa.
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