CAMPEONATO DISTRITAL DA II DIVISÃO DA ASSOCIAÇÃO DE FUTEBOL DE LISBOA
26ª JORNADA
Foto: Onze inicial do F. C. Ota (da esquerda para a direita): Sandro, Nuno Jacinto, Paulino, João Franco, Flávio, Pedro Pereira, Artur, Hélder, Souza, Sopa e Marinho.
Foto: Onze titular do Sport Clube União Campelense
O Futebol Clube de Ota iniciou a partida com o seguinte onze:
1 | REGINALDO SOUZA |
19 | FLÁVIO ANSELMO |
18 | JOÃO FRANCO |
5 | MARINHO |
14 | ARTUR DIAS |
13 | NUNO JACINTO |
20 | SANDRO FERREIRA (Cap) |
6 | PEDRO PEREIRA |
15 | HÉLDER MONTEIRO |
9 | DAVID SOPA |
10 | SÉRGIO PAULINO |
Substituições:
45' - Ao intervalo saiu o Nuno Jacinto e entrou o NÉLSON PEREIRA (7).
45' - Ao intervalo saiu o Artur Dias e entrou o JOSÉ JÚLIO (21).
66' - Saiu o Pedro Pereira e entrou o NUNO NARCISO (16).
75' - Saiu o Sérgio Paulino e entrou o NUNO TRINDADE (8).
75' - Saiu o Sandro Ferreira e entrou o MÁRCIO CARVALHO (3).
Suplentes não utilizados: Daniel Duarte e Paulo Filipe.
Não convocados: Rui Constantino, Nuno Cruz, Pedro Furtado, Miguel Brandão, Luis Gonçalves, João Santos e António Faria.
Castigado: Carlos Paiva.
Disciplina:
Futebol Clube de Ota:
Cartão Amarelo aos 90 minutos para o Flávio Anselmo (por protestos contra uma decisão do árbitro).
Cartão Vermelho Directo aos 82 minutos para o Marinho (por ter supostamente agredido o Nº 11 do Campelense).
Sport Clube União Campelense:
Cartão Amarelo aos 80 minutos para o Nº 7 (por protestos contra o árbitro).
Cartão Amarelo aos 82 minutos para o Nº 11 (por supostamente ter respondido a uma agressão do Marinho).
Cartão Amarelo aos 85 minutos para o Nº 27 (por ter cometido uma falta dura sobre o Márcio Carvalho).
Resultado ao Intervalo: 0-2
Foto: Primeiro golo da equipa visitada, à passagem do minuto 34 da primeira parte.
MARCHA DO MARCADOR:
0-1 aos 34 minutos pelo Nº 20. Canto na direita, a bola sobrevoa a grande área e ao segundo poste apareceu o jogador do Campelense a saltar mais alto que o Hélder e a cabecear de cima para baixo, fazendo a bola entrar junto ao poste esquerdo do F. C. Ota, apesar da estirada infrutífera do Souza.
0-2 aos 42 minutos pelo Nº 17. Lance de grande atrapalhação na nossa defensiva, com o Artur a cortar a bola directamente para os pés do extremo direito do Campelense, que sem oposição na baliza, o Souza tinha saido da pequena área para recolher a bola, fez facilmente o segundo golo para a sua equipa.
1-2 aos 68 minutos por HÉLDER MONTEIRO. Hélder recebe a bola junto à entrada da área, em zona frontal, acredita na possibilidade de ser feliz, e remata forte de pé direito, com a bola a meia altura a bater no poste direito da baliza do Campelense e a ressaltar para dentro da baliza visitante.
Foto: Lance que originou o único golo desta tarde da equipa de Ota, apontado pelo Hélder Monteiro.
CRÓNICA DO JOGO:
Esta tarde a equipa de Ota recebeu em sua casa a formação do Campelense, e depois da derrota contra a Coutada, esta foi a segunda derrota consecutiva no seu reduto.
Para a partida de hoje foram convocados dezoito jogadores, depois de uma semana que correu bem em termos de treinos realizados.
Depois da boa prestação em Sobreiro Curvo, a equipa técnica fez duas alterações no onze titular.
À baliza regressou o Reginaldo Souza, por troca com o Daniel Duarte e o capitão Sandro também entrou de ínicio depois dos problemas de saúde que o afligiram no passado domingo, em vez do João Santos que não esteve disponível para a partida de hoje..
Assim sendo, a equipa alinhou com o habitual esquema táctico de 4x3x3, com o Souza entre os postes, o Flávio a defesa direito, o Artur Dias na esquerda da defesa e como centrais jogaram o João Franco e o Marinho.
A trinco jogou o Nuno Jacinto, descaido para a esquerda do meio campo alinhou o Sandro e na direita o Pedro Pereira.
O trio de ataque foi composto pelo Sopa, Hélder e Paulino.
Muito vento e chuva marcaram os noventa minutos desta partida.
Entrou melhor a equipa de Ota e logo aos dois minutos o Pedro Pereira envia uma bola à barra.
A primeira parte foi mal disputada, muito por culpa das fortes chuvadas que de vez em quanto caiam sobre o pelado e o forte vento também fez com que a bola viajasse muitas vezes para fora do rectângulo de jogo, causando obviamente alguma perturbação ao ritmo do jogo.
À passagem da meia hora de jogo, o David Sopa tem uma soberana oportunidade para inaugurar o marcador, mas o guarda redes visitante corresponde com uma boa defesa.
No último quarto de hora deste primeiro tempo a equipa do Campelense começou a acercar-se com mais perigo da nossa baliza e na sequência de um canto alcança a vantagem no marcador.
A equipa de Ota sentiu muito este golo e enervou-se, principalmente no extremo reduto defensivo e precisamente numa falha clamorosa desse sector, a cinco minutos do intervalo, permitiu à equipa visitante a marcação do segundo golo.
Ao intervalo o Campelense vai para as cabines a vencer por dois a zero, mas provavelmente sem saber muito bem como è que isso aconteceu.
Mas a verdade é que quem não mata...morre, e foi precisamente isso que aconteceu ao F. C. Ota nos primeiros quarenta e cinco minutos.
Para a segunda parte o técnico Luis Ferreira deixou nos balneários o Nuno Jacinto e o Artur Dias, entrando para os seus lugares e posições, não alterou o sistema táctico, o Nélson Pereira e o José Júlio, que assim regressou após cinco jogos de suspensão.
Os primeiros minutos do segundo tempo ficaram marcados por mais uma forte chuvada que se abateu sobre o Parque de Jogos dos Linhais, chegando mesmo o jogo a ser interrompido por alguns minutos para se reporem algumas marcações no rectângulo de jogo.
A meio da segunda parte a equipa técnica de Ota tirou do onze o Pedro Pereira, entrando para a esquerda do ataque o Nuno Narciso.
A equipa passou a jogar em 4x2x4, com Narciso à esquerda, Sopa à direita e Paulino e Hélder na frente de ataque.
Pouco depois estas alterações dão o seu efeito quando o Hélder Monteiro conseguiu reduzir a desvantagem.
A equipa entusiasmou-se com este golo e com bastante tempo para jogar podia ainda acreditar na reviravolta no marcador, mas a equipa visitante não se enervou e manteve-se organizada na sua defesa, procurando sempre sair em contra ataques que por vezes se revelavam perigosos para a nossa baliza.
A quinze minutos do fim a equipa técnica alterou pela última vez a equipa com as saidas de Paulino e Sandro, para as entradas de Nuno Trindade e Márcio Carvalho.
Na parte final do encontro vieram ao de cima os lances mais quezilentos desta partida, acabando o Marinho por ser expulso aos 82 minutos num lance em que o seu adversário também deveria ter visto o vermelho.
Até ao final da partida, o árbitro deu oito minutos de compensação, a equipa de Ota pressionou mas não conseguiu chegar à igualdade.
Em resumo, consideramos a vitória do Campelense injusta perante o maior domínio da equipa visitada, mas aceita-se porque foi a equipa que marcou nas melhores oportunidades que dispôs e depois soube-se defender de forma eficaz.
Foto: Forte chuvada na altura do segundo golo da equipa do Campelense, que aqui já festejam o feito alcançado.
FLASHES DA PARTIDA:
2' - Pedro Pereira descaído para o lado esquerdo do ataque, surpreende o guarda redes contrário com um remate que faz com que a bola bata à sua frente e ressalte para a barra.
7' - Nº 30 remata cruzado do lado direito do ataque visitante, com a bola a sair perto do poste direito do Reginaldo Souza.
13' - David Sopa entra na área descaído para o lado esquerdo e remata cruzado, com a bola a sair rasteira e ao lado do poste esquerdo do Campelense.
19' - Nuno Jacinto desmarca na área o Paulino, que próximo da baliza adversária remata muito mal de pé esquerdo com a bola a sair ao lado.
20' - O Nº 30 entra na grande área pela esquerda remata cruzado e o Souza defende com dificuldade largando a bola para a frente, sendo a mesma depois aliviada por um colega da defesa.
29' - O Nº 20 remata de fora da área à figura do guarda redes de Ota.
30' - Sopa isola-se e só com o guarda redes pela frente permite a sua intervenção, naquela que foi talvez a melhor oportunidade de golo desta primeira parte para a equipa de Ota. Na recarga o Pedro Pereira remata de fora da área e o guarda redes segura facilmente a bola.
34' - Golo do Sport Clube União Campelense (0-1).
40' - O Nº 27 de fora da área remata forte com a bola a sair ao lado do poste esquerdo do Souza.
42' - Golo do Sport Clube União Campelense (0-2).
45' - Pedro Pereira remata de fora da área, com a bola a sair à figura do guarda redes do Campelense.
60' - Jogada pela direita do ataque visitante, concluida com um cruzamento para a grande área, onde apareceu o Nº 11 a cabecear a bola ao lado da baliza do Souza.
68' - Golo do Futebol Clube de Ota (1-2).
71' - Canto na direita apontado pelo Nuno Narciso, a bola vai ao segundo poste onde apareceu o Nélson a não conseguir dar a melhor direcção à bola, acabando a defensiva visitante por afastar a bola da sua grande área.
84' - José Júlio tenta a sua sorte com um remate de fora da área, mas a bola sai por cima da barra.
86' - Nélson Pereira entra em drible pela esquerda e remata rasteiro para uma defesa apertada do guarda redes visitante junto ao poste direito da baliza à sua guarda.
Foto: Soberana oportunidade para a equipa de Ota chegar à igualdade, mas o Nélson não foi feliz no toque que deu na bola e a defesa acabou por afastar o perigo.
ARBITRAGEM:
Para a partida desta tarde compareceram em Ota o árbitro Nuno Gonçalves com os auxiliares José Simões e Manuel Júlio.
O trio de arbitragem realizou uma primeira parte de bom nível sem grandes erros nos lances ajuízados.
Na segunda parte, em nossa opinião, ficou uma grande penalidade por assinalar contra o Campelense, ao minuto 81, por mão na bola dentro da grande área do Nº 5 da equipa visitante.
Para além disso não percebemos porque ficou em campo o Nº 11 do Campelense, só viu o amarelo, em contraponto com a expulsão do Marinho que viu o vermelho directo. A verdade é ambos se envolveram numa pequena escaramuça que podia ser resolvida com a amostragem do amarelo aos dois jogadores. Convém referir que este lance e a amostragem das cartolinas foi decidida pelo auxiliar do lado dos bancos de suplentes, porque o àrbitro melhor colocado não avaliou o lance da mesma forma que o seu auxiliar.
DESTAQUE DA TARDE: A UNHA DO SOPA
A meio da primeira parte o David Sopa aparece estalelado no terreno de jogo. Pensou-se o pior: Teria sido o joelho, uma vez mais a dar o estalo?
Não, felizmente não foi o joelho.
Foi, isso sim uma unha partida.
Com a ajuda do massagista saiu das quatro linhas, e com muito sangue frio e determinação arrancou o que restava da unha com as suas próprias mãos.
Terá sido este facto determinante para uma exibição sem o habitual golo do número 9 da equipa da casa?
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