A rubrica QUASE SEMPRE A PEDALAR volta para vos relatar as últimas peripécias ciclísticas do trio de ataque de Ota.
Nos últimos domingos as voltas têm-nos levado aos mais variados sítios, desde Valada até Alverca, entre outros e com diversas peripécias.
No passado domingo, dia 31 de Agosto, o percurso delineado uns dias antes, levou-nos a sair de Ota em direcção a norte.
Entre Ota e a Espinheira o ritmo foi bom, muito por causa da quase inexistência de vento contrário em relação ao nosso andamento.
Nestes quilómetros iniciais surgiram as primeiras dificuldades físicas de um colega, provavelmente provocadas pelo facto de ter estado a «trabalhar» até de madrugada, na noite anterior.
A segunda boa sensação aconteceu quando saímos da estrada nacional 1 (IC 2) e apanhamos a que liga Vale de Judeus até ao cemitério das Quebradas, devido ao facto de ter sido colocado novo asfalto nesta via, que há muito já necessitava.
Rapidamente chegamos a Manique do Intendente, de onde seguimos em direcção a Vila Nova de São Pedro, onde nos aguardava a principal dificuldade do dia: a subida para esta localidade.
No início da subida o João dava sinais de cedência em relação a mim e ao Licínio, cheguei mesmo a sonhar com uma importante vitória moralizadora. No entanto, o nosso amigo estava apenas a utilizar uma táctica diferente, com o intuito de surpreender o Licínio que já seguia mais adiantado. A meio da subida, na curva apertada para a direita, já seguiam os dois lado a lado, mas na parte final o Licínio foi mais forte e conquistou o prémio de montanha.
Depois de ultrapassada esta dificuldade rolamos em bom ritmo até ao Cartaxo, ou melhor até ao viaduto da auto estrada do norte, porque depois fizemos alguns quilómetros, até ao Campo das Pratas, no Cartaxo, numa estrada verdadeiramente imprópria para consumo, que nos obrigou a ter redobrados cuidados para ver se não rebentávamos com as bicicletas.
A paragem para o reforço sólido aconteceu bem no meio desta localidade, em frente a uma dependência bancária, que anteriormente foi um bar muito «in» nos idos anos oitenta e noventa, estou-me a referir obviamente ao «Coice da Mula».
Quinze minutos depois voltamos a montar as máquinas em direcção a Azambuja, os primeiros quilómetros depois de uma paragem são sempre complicados de fazer, até voltar a entrar no ritmo.
Na zona das virtudes, antes de chegar ao cruzamento para Aveiras de Baixo, apanhamos boleia com um tractor da apanha do tomate, que nos «rebocou» até à entrada de Azambuja.
Como a volta estava a ser agradável decidimos continuar em direcção ao Carregado e logo à saída de Azambuja apanhamos um grupo de 6 ciclistas com bikes de BTT.
Como podem adivinhar foi o «picanço» total até Vila Nova da Rainha e quer acreditem, ou não, até eu fui lá à frente puxar um pouco pelo pelotão.
A velocidade era de tal ordem que três homens do grupo de Alverca, os betetistas eram dessa localidade, ficaram ligeiramente para trás.
Na ligeira subida antes da localidade de Vila Nova da Rainha a luta era entre os três homens de Ota e os três de Alverca.
À saída desta localidade já dois homens de Ota seguiam isolados na frente, seguidos de três de Alverca, porque entretanto o outro representante de Ota já tinha cedido e seguia na roda de outros dois elementos da equipa alverquense.
Nessa altura reparo que os dois fugitivos haviam parado antes da ligeira subida para o Casal Monteiro…e pensei: que gajos porreiros, estão à minha espera e para disfarçar fingiram uma avaria qualquer!
Os cinco homens de Alverca passaram e eu parei porque afinal não era fingimento, mas sim um furo na máquina do João.
Rapidamente a roda saltou fora e o Licínio puxou pela câmara de ar suplente, no entanto ainda faltava uma bomba de ar que foi emprestada pelo último homem da equipa de Alverca que vinha mais atrasado e foi um individuo porreiríssimo e desenrascou o pessoal, caso contrário tínhamos que chamar a assistência em viagem.
Retomada a viagem, seguimos em direcção ao Campera para que o Licínio pudesse lavar as mãos e ainda tivemos tempo para observar um pouco das provas de Kart que se desenrolavam na pista deste espaço comercial.
A hora já se aproximava do meio dia e havia que rumar a casa. Ainda passamos pelo Carregado e à saída desta localidade a máquina do João regista outro problema: um raio partido, que o obrigou a soltar o travão de trás.
Ainda passamos por Alenquer, Camarnal e Cheganças e finalmente com mais de três horas de viagem e 75 kms nas pernas chegamos a Ota.
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