CAMPEONATO DISTRITAL DA II DIVISÃO DA ASSOCIAÇÃO DE FUTEBOL DE LISBOA
1ª JORNADA
Foto (da esquerda para a direita): José Júlio, Sopa, Paulo Silva, Narciso, Rodolfo, Faria, Leiroz, Machado, Hélder, Souza e Quaresma.
Foto: Onze inicial do Santiago Futebol Clube, equipa do concelho de Arruda dos Vinhos.
O Futebol Clube de Ota iniciou a partida com o seguinte onze:
12 | JORGE MACHADO |
19 | RICARDO QUARESMA |
3 | RODOLFO LOPES |
5 | ANTÓNIO FARIA |
21 | JOSÉ JÚLIO (Cap) |
14 | PAULO SILVA |
13 | REGINALDO SOUZA |
7 | HÉLDER MONTEIRO |
16 | NUNO NARCISO |
9 | DAVID SOPA |
17 | DAVID LEIROZ |
Foto: A primeira contrariedade para a equipa de Ota surgiu logo aos 12 minutos com a lesão do David Sopa, obrigando a equipa técnica fazer uma alteração prematura.
Substituições:
15' - Saiu o David Sopa (lesionado) e entrou o SANDRO FERREIRA (20).
30' - Saiu o Paulo Silva e entrou o MÁRCIO CARVALHO (6).
48' - Saiu o Rodolfo Lopes (lesionado) e entrou o CARLOS SANTOS (4).
66' - Saiu o José Júlio e entrou o FLÁVIO ANSELMO (2).
66' - Saiu o Nuno Narciso e entrou o SÉRGIO PAULINO (10).
Nota: Depois da saida do José Júlio a braçadeira de capitão passou para o braço do Sandro.
Suplentes não utilizados: João Franco e Pedro Pereira.
Não Convocados: Artur Dias, Marco Maria, Vitor Romão e Carlos Paiva
Castigado: Diogo
Disciplina:
Futebol Clube de Ota:
Cartão Amarelo aos 29 minutos para o Reginaldo Souza (por protestos contra uma decisão do árbitro).
Cartão Amarelo aos 55 minutos para o Carlos Santos (por ter cometido uma falta dura sobre o jogador Nº 25).
Cartão Amarelo aos 79 minutos para o António Faria (por protestos contra uma decisão do árbitro auxiliar do lado do público).
Cartão Amarelo aos 80 minutos para o Ricardo Quaresma (por ter simulado uma falta à entrada da grande área adversária).
Cartão Vermelho por acumulação de amarelos aos 57 minutos para o Reginaldo Souza (por se ter envolvido numa pequena escaramuça com o jogador Nº 8 do Santiago).
Santiago Futebol Clube:
Cartão Amarelo aos 54 minutos para o Nº 3 (por protestos contra uma decisão do árbitro).
Cartão Amarelo aos 57 minutos para o Nº 8 (por se ter envolvido numa pequena escaramuça com o Reginaldo Souza).
Cartão Amarelo aos 65 minutos para o Nº 25 (por ter cometido uma falta perigosa sobre o Quaresma).
Cartão Amarelo aos 76 minutos para o Nº 22 (por ter cometido uma falta dura sobre o Faria).
Cartão Vermelho por acumulação de amarelos aos 83 minutos para o Nº 22 (por ter afastado a bola do sítio onde se iria marcar uma falta a favor da equipa da casa).
Resultado ao Intervalo: 2-2
Foto: Festejos dos jogadores de Ota, após a obtenção do golo do empate, quando apenas faltavam 4 minutos para o intervalo.
MARCHA DO MARCADOR:
0-1 aos 13 minutos pelo Nº 7. Na marcação de um livre directo, descaido para o lado direito do ataque visitante, o jogador Nº 7 arranca para a bola, passa por cima dela e desmarca-se na área, um dos colegas que estava junto ao esférico, passa-lhe a bola e ele livre de marcação, remata rasteiro e cruzado, fazendo a bola entrar junto ao poste direito da baliza visitada.
0-2 aos 27 minutos pelo Nº 3. Novamente de livre directo, desta vez em zona frontal à baliza, o jogador Nº 3 do Santiago executa na perfeição o livre e a bola entra junto ao poste direito da baliza do Machado.
1-2 aos 36 minutos por DAVID LEIROZ. Canto apontado na esquerda pelo Sandro Ferreira, a bola cai na pequena área e perante a inércia do guarda redes, apareceu o David muito oportuno a cabecear para o fundo das redes.
2-2 aos 41 minutos por SANDRO FERREIRA. Novo canto apontado na esquerda, desta vez pelo Márcio Carvalho, que jogou curto com o Sandro, este recebeu a bola junto à quina da grande área e sem oposição fez um belíssimo remate em arco, com o pé direito, levando a bola a entrar ao ângulo superior esquerdo da baliza do Santiago.
2-3 aos 60 minutos pelo Nº 7. De novo na marcação de um livre directo, em zona frontal à baliza do F. C. Ota, o jogador do Santiago executou na perfeição o remate, com a bola a entrar junto ao poste direito do Jorge Machado.
Foto: Festejos dos jogadores visitantes, após a obtenção do terceiro golo.
CRÓNICA DO JOGO:
Mais uma vez cumpriu-se a tradição. Depois de uma vitória na pré-eliminatória da Taça da A. F. Lisboa chegamos à 1ª jornada do campeonato e não conseguimos vencer. É assim há três épocas consecutivas.
Pior que não conseguir vencer, foi mesmo ter registado a primeira derrota do campeonato e logo no nosso reduto.
Para a jornada inaugural do campeonato, a equipa técnica viu-se forçada a fazer algumas alterações em relação à partida do passado domingo e apresentou um esquema táctico baseado no 4x2x3x1.
Na baliza manteve-se o Jorge Machado. Na defesa jogaram o Quaresma (direita), José Júlio (esquerda) e na zona central o Rodolfo e o Faria. Os dois trincos foram o Paulo Silva e o Reginaldo Souza. Na direita ofensiva jogou o Narciso, na esquerda o Sopa, na posição 10, o Hélder Monteiro. A ponta de lança jogou o David Leiroz.
Foram três as alterações em relação ao onze inicial da passada semana, sairam o Marco Maria, o Sandro Ferreira e o Sérgio Paulino e entraram o José Júlio, o Hélder Monteiro e o David Leiroz.
A equipa de Ota não entrou bem na partida e foi a equipa do concelho de Arruda dos Vinhos a criar a primeira grande situação de golo, quando aos 6 minutos o jogador Nº 9 remata de fora da área, com a bola a bater na barra da baliza do F. C. Ota.
Na resposta, imediatamente no minuto seguinte, o Leiroz acreditou que o guarda redes poderia falhar uma jogada com os pés, e ganhou-lhe a bola, mas esta escapou para a esquerda e já com pouco ângulo rematou para uma defesa apertada do guardião visitante.
Aos doze minutos o Sopa lesionou-se e a equipa perdeu alguma concentração, da qual resultou uma perda de bola a meio campo que fez com o José Júlio cometesse uma falta junto à grande área, onde na marcação da mesma surgiu o primeiro golo do encontro.
O Sopa acabou por ser substituido pelo Sandro Ferreira, o qual foi ocupar a posição 10, passando o Hélder Monteiro para a esquerda do ataque.
A equipa de Ota demorou a reagir à desvantagem e à passagem da meia hora viu-se mesmo em desvantagem por dois golos, após mais um golo de livre directo obtido pela equipa de Santiago dos Velhos.
A equipa técnica de Ota decidiu, após o segundo golo, efectuar mais uma alteração, com a saida do Paulo Silva, entrando para o seu lugar o Márcio Carvalho, que também foi ocupar a posição de trinco, mas com mais predisposição para atacar.
Revelou-se certeira esta alteração porque a equipa cresceu no jogo e obrigou a formação adversária a encostar-se à sua área. Com essa atitude a equipa de Ota foi premiada e conseguiu em cinco minutos empatar a partida e levar o jogo empatado para o descanso.
Foto: Lance muito duvidoso na segunda parte entre o Guarda Redes do Santiago e o David Leiroz, em nossa opinião ficou uma grande penalidade por assinalar contra a equipa visitante e possivel expulsão do guardião adversário.
Na etapa complementar a equipa de Ota entrou disposta a dar por completo a volta ao marcador, mas logo aos 3 minutos surgiu mais uma contrariedade com a lesão do Rodolfo, que fez com o Márcio recuasse para líbero, entrando o Carlos Santos para trinco.
Aos 53 minutos o Nuno Narciso entra pela esquerda e remata forte para uma boa intervenção do guarda redes contrário.
Aos 57 minutos entrou em acção o árbitro auxiliar do lado dos bancos de suplentes, que descortinou uma agressão mútua entre o Souza e o Nº 8, quando o que se passou foi os normais agarrões quando se marca um adversário antes da marcação de uma falta. Aliás, lances destes veêm-se todos os dias nas transmissões televisivas e normalmente os árbitros têm uma atitude pedagógica separando e ameaçando que para a próxima mostram as respectivas cartolinas. Neste caso o Nuno Rocha (árbitro auxiliar) decidiu chamar o árbitro para a amostragem das cartolinas amarelas aos dois jogadores, acabando a equipa de Ota por ser a mais penalizada, porque foi o segundo amarelo mostrado ao Souza.
Este lance, ou mais propriamente esta decisão polémica, acabou por enervar os jogadores e adeptos da equipa de Ota e nunca mais a equipa de arbitragem conseguiu colocar ordem nos consecutivos disparates que foram cometendo até final da partida, sempre com prejuízo para a equipa visitada.
Antes do terceiro golo do Santiago, ainda o Machado conseguiu evitar de forma quase milagrosa o golo do adversário com duas intervenções absolutamente «à queima».
Aos 60 minutos o Saraiva Santos (árbitro) assinala uma falta inexistente contra a equipa de Ota e desse lance nasceu o terceiro golo da equipa de Santiago, mais uma vez, e para não variar, novamente na marcação de um livre directo.
Com meia hora para jogar e com menos um jogador a equipa de Ota acreditou e mesmo a jogar contra 14 conseguiu encostar os homens de Arruda dos Vinhos às cordas, de onde nunca mais sairam até ao final do encontro.
Aos 65 minutos registaram-se as duas últimas alterações com as saidas do José Júlio e Narciso, entrando para os seus lugares o Flávio e o Paulino.
O Flávio veio dar outra dinâmica ao lado esquerdo da equipa de Ota e o Paulino foi acompanhar o David Leiroz na frente de ataque.
Os últimos minutos foram de intensa pressão sobre o adversário com algumas oportunidades flagrantes para conseguir empatar a partida, mas quer por falta de sorte ou por boas intervenções do guarda redes, não foi possivel chegar à igualdade.
Ainda assim ficaram duas grandes penalidades por assinalar, uma quando o guarda redes derruba o Leiroz e outra na sequência de um canto quando a bola è desviada com o braço da cabeça do José Júlio que se preparava para fazer o golo.
A cinco minutos do fim o Sandro aponta de forma perfeita um livre directo, com a bola a encaminhar-se para o ângulo superior direito da baliza do Santiago, mas in-extremis apareceu o guarda redes adversário a fazer a defesa da tarde.
Em suma a equipa de Ota deu 30 minutos de avanço na primeira parte e depois foram 60 minutos de massacre total, aliás todos os jogadores deixaram a pele em campo, e quando digo que deixaram pele è mesmo no sentido literal do termo, não è Leiroz? Os jogadores tudo fizeram para não sairem derrotados desta partida e no mínimo mereciamos ter empatado esta partida. A equipa de Santiago mostrou-se organizada e teve a arte e engenho para marcar três golos de bola parada. Depois da obtenção do terceiro golo a equipa remeteu-se à defesa e fê-lo com muita abegnação, mas não merecia a sorte de sair com três pontos do Parque de Jogos dos Linhais.
Foto: Na parte final do jogo o Flávio tem este remate que levava o selo de golo, mas o defesa do Santiago pôs a cabeça à bola e desviou-a para canto.
ARBITRAGEM:
O trio de arbitragem nomeado para o encontro desta tarde foi constituido pelo José Saraiva Santos, como árbitro principal, Nuno Rocha, auxiliar do lado dos bancos e Carlos Cordeiro, auxiliar do lado do público.
Este trio realizou uma primeira parte de bom nível, não tendo anotado qualquer erro ou má interpretação no decorrer desta parte do encontro.
Na segunda parte borraram a pintura toda e acabaram por sair do terreno de jogo debaixo de fortes apupos e outros insultos que raramente acontecem no nosso Parque de Jogos.
No entanto a culpa dessa situação foi toda deles, porque conseguiram estragar uma partida que estava ser bem disputada, correcta e sem lances de dificil ajuizamento.
O primeiro a estragar o ambiente foi o Nuno Rocha quando decidiu aconselhar o Saraiva Santos a expulsar o Souza, na sequência de um lance banal, daqueles que acontecem em todas as partidas de futebol, sem ser necessário agir disciplinarmente.
Depois o árbitro principal e o auxiliar do lado do público não viram duas grandes penalidades contra o Santiago, o que, como è natural, ainda incendiou mais os ânimos.
No primeiro lance e na sequência de um canto apontado na direita a bola vai direitinha à cabeça do José Júlio, sendo desviada com o braço no último instante, por um defesa contrário. Pouco depois o Leiroz isola-se, entra na área e è atropelado pelo guarda redes, ambos caiem para o chão a rebolar e o auxiliar decide marcar lançamento de linha lateral.
Em suma, primeira parte boa, segunda parte disparatada, com claro prejuízo para a equipa de Ota.
Ota
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