CAMPEONATO DISTRITAL DA II DIVISÃO DA ASSOCIAÇÃO DE FUTEBOL DE LISBOA
23ª JORNADA
Foto (da esquerda para a direita): Carlos Paiva, José Alberto, Quaresma, Paulino, Carlos Santos, Jorge Ribeiro, Artur Dias, João Franco, Flávio, Paulo Silva e Sandro.
Foto: Onze inicial do Sport Clube União Campelense.
O Futebol Clube de Ota iniciou a partida com o seguinte onze:
1 | FLÁVIO FERREIRA |
4 | CARLOS SANTOS |
11 | JOÃO FRANCO |
2 | ARTUR DIAS |
19 | RICARDO QUARESMA |
14 | PAULO SILVA |
21 | SANDRO FERREIRA (Cap) |
20 | JORGE RIBEIRO |
9 | JOSÉ ALBERTO |
10 | SÉRGIO PAULINO |
22 | CARLOS PAIVA |
Foto: Aos 4 minutos o José Alberto isolou-se e foi derrubado pelo guarda redes no interior da grande área, a bola seguiu para a baliza e foi o defesa que na imagem está mais à direita, que evitou o golo. O árbitro assinalou a grande penalidade e mostrou o cartão amarelo ao guarda redes de Campelos.
Substituições:
40' - Saiu o Flávio Ferreira e entrou o NUNO NARCISO (16).
Suplentes não utilizados:
Castigados: David Leiróz e Hélder Monteiro
Disciplina:
Sport Clube União Campelense:
Cartão Amarelo aos 4 minutos para o Nº 24 - Guarda Redes (por ter derrubado o José Alberto no interior da grande área).
Cartão Amarelo aos 7 minutos para o Nº 32 (por protestos dirigidos ao árbitro desta partida).
Cartão Amarelo aos 71 minutos para o Nº 17 (por ter demorado a repôr a bola em jogo na marcação de uma falta junto ao banco de suplentes do F. C. Ota).
Cartão Amarelo aos 72 minutos para o Nº 6 (por ter feito uma entrada perigosa sobre o José Alberto).
Cartão Amarelo aos 73 minutos para o Nº 32 (por ter cometido uma falta dura sobre o José Alberto).
Cartão Vermelho por acumulação de amarelos aos 73 minutos para o Nº 32.
Futebol Clube de Ota:
Cartão Amarelo aos 65 minutos para o Sérgio Paulino (por ter cometido uma falta dura sobre um adversário).
Cartão Amarelo aos 68 minutos para o Artur Dias (por ter desviado a bola com o braço no interior da grande área).
Cartão Amarelo aos 81 minutos para o Sérgio Paulino (por ter cometido uma falta perigosa sobre o jogador Nº 5).
Cartão Vermelho por acumulação de amarelos aos 81 minutos para o Sérgio Paulino
Resultado ao Intervalo: 1-1
Foto: Aos 19 minutos, com o resultado em 0-1, o jogador Nº 10 cruzou para a boca da baliza, onde apareceu o jogador Nº 9, que com a baliza escancarada à sua frente, atirou a bola ao poste.
MARCHA DO MARCADOR:
0-1 aos 5 minutos por SANDRO FERREIRA. Grande penalidade contra o Campelense batida pelo Sandro para uma defesa incompleta do guarda redes, ficando a bola novamente à mercê do Sandro que sem dificuldade recarregou com êxito e rectificou o erro na marcação do penalty.
1-1 aos 21 minutos pelo Nº 10. Na marcação perfeita de um livre directo, batido por cima da barreira com o pé esquerdo, com a bola a entrar junto ao ângulo superior esquerdo da baliza à guarda do Flávio Ferreira, que bem se estirou mas não lhe chegou.
2-1 aos 69 minutos pelo Nº 6. Na marcação de uma grande penalidade, a castigar uma mão do Artur Dias no interior da área. O defesa central local encarregue de converter o castigo máximo, colocou a bola rasteira, junto ao poste direito do Quaresma, que adivinhou o lado mas não a alcançou.
3-1 aos 83 minutos pelo Nº 20. Lance de muita confusão à entrada da grande área, acabando a bola por sobrar para os pés do jogador local, que não teve dificuldade em fazer o terceiro golo para a sua equipa.
Foto: Aos 34 minutos, o Flávio Ferreira voltou a lesionar-se e teve que abandonar o terreno de jogo, precisamente na sequência deste lance. Salvo melhor julgamento, a época terá eventualmente terminado para o nosso guarda redes. Esperamos que se restabeleça rapidamente para o termos na próxima época a 100%.
CRÓNICA DO JOGO:
A equipa de Ota levou apenas doze jogadores até Campelos para disputar mais uma partida do Campeonato Distrital IIª Divisão, série 1 de Lisboa, a contar para a 23ª jornada.
Tem sido uma época complicada, nomeadamente ao nível das lesões, e nesta jornada eram muitos nessa situação. Para além dos lesionados, também havia os ausentes por motivos pessoais e por castigo disciplinar.
Perante estas adversidades, o técnico Diogo Carvalho não tinha outra alternativa senão pôr em campo os jogadores que estavam operacionais. Ainda assim, deixou no banco o Nuno Narciso que ainda se encontrava a recuperar de uma lesão.
Em campo entraram o Flávio Ferreira para a baliza, o Carlos Santos para a direita da defesa, o Quaresma para a esquerda, o João Franco e o Artur Dias para a zona central da defesa. No meio campo jogaram o Paulo Silva, o Sandro e o Jorge Ribeiro. Na frente actuaram o Carlos Paiva, Sérgio Paulino e José Alberto.
A equipa de Ota, com naturalidade iniciou o jogo entregando a iniciativa atacante ao seu adversário, procurando sair em contra ataque, explorando a velocidade do José Alberto e do Sérgio Paulino.
A táctica surtiu efeito logo nos primeiros minutos, quando o José Alberto ganhou na raça e na rapidez ao central contrário, entrou na grande área e foi derrubado pelo guarda redes.
O nosso capitão chamado à conversão da grande penalidade fez o que não lhe é habitual, ou seja permitiu a defesa do guardião contrário, mas na recarga não teve piedade e abriu o marcador deste encontro.
Esta boa entrada em jogo da equipa de Ota, aliada ao facto da equipa local não conseguir ter um fio de jogo que levasse perigo à nossa baliza, estava a ser perfeita para as nossas aspirações.
Só aos 19 minutos, na primeira falha defensiva da equipa de Ota, é que a formação de Campelos esteve próxima do empate, quando o jogador Nº 9, sem ninguém na baliza, rematou a bola ao poste.
Não demorou muito a conseguirem chegar à igualdade, na sequência de um livre directo marcado de forma perfeita, aos 21 minutos desta primeira parte.
Nos minutos seguintes o jogo continuou a ser dominado pela equipa local, com uma situação de perigo aos 32 minutos, quando o jogador Nº 9 apareceu no interior da área a cabecear uma bola com perigo para a baliza do Flávio.
Na resposta, o Sandro aplicou um remate forte de fora da área, mas a bola saiu à figura do guarda redes, que defendeu com segurança.
Aos 34 minutos, o Flávio saiu a uma bola colocada na direita do ataque Campelense e na disputa com o avançado local voltou a torcer o joelho e ficou caido no chão a contorcer-se com dores.
Os minutos seguintes foram passados a tentar recuperar o nosso guarda redes, sem êxito, e houve necessidade de fazer a única alteração que a equipa podia fazer.
Assim sendo, aos 40 minutos o Flávio saiu, dando o seu lugar ao Nuno Narciso.
O Diogo Carvalho teve que fazer diversas alterações no onze, começando logo por fazer deslocar o Ricardo Quaresma para a baliza. O Paulo Silva desceu para central e o Artur passou para a esquerda da defesa. O Sandro e o Jorge Ribeiro assumiram a posição de duplo pivot defensivo e o Nuno Narciso posicionou-se na zona intermediária, à frente do dois trincos.
Até ao intervalo a melhor oportunidade de golo teve nos pés do Sérgio Paulino, quando aos 45+1 minutos se isolou pela direita e já no interior da área rematou fortíssimo para uma defesa dificil do guardião visitado.
O resultado ao intervalo ajustava-se ao desenrolar dos primeiros quarenta e cinco minutos.
Foto: Depois da lesão do Flávio, o Ricardo Quaresma foi para a baliza e esteve em bom plano. No penalty adivinhou o lado e no terceiro golo mostrou alguma inexperiência, natural nesta posição específica. Quaresma foi o quinto guarda redes utilizado pela equipa de Ota no decurso desta época, e tudo indica que terá que assumir esta posição até ao final da época. Pela coragem demonstrada endereçamos-lhe os nossos parabéns. Deverá treinar na próxima semana o batimento dos pontapés de baliza.
Na segunda parte a equipa de Ota entrou muito bem no jogo e conseguiu adormecer o seu adversário, nomeadamente no que a iniciativas atacantes dizia respeito.
Só a partir do segundo quarto de hora desta etapa complementar é que a equipa de Campelos se aproximou com perigo da nossa baliza.
Aos 60 minutos o jogador Nº 10 teve uma boa oportunidade na área, mas o seu remate de primeira levou a bola a sair ao lado da baliza à guarda do Quaresma.
Aos 61 minutos o Quaresma saiu a soco a uma bola cruzada na direita, mas a mesma caiu logo nos pés do Nº 20 que tentou enviá-la para as redes, mas o remate saiu torto e ao lado da baliza.
Aos 64 minutos foi a vez do Nº 9 em boa posição para rematar com êxito, acabou por fazê-lo de forma defeituosa.
Aos 66 minutos, o Nº 7 teve nos pés uma grande oportunidade para desfazer a igualdade, mas o seu remate forte, levou a bola a passar por cima da barra.
Aos 68 minutos, na sequência de um canto marcado na direita do ataque local, a bola vai ao braço do Artur Dias e o árbitro nem pestanejou, assinalando o castigo máximo contra a equipa de Ota. Este lance, que depois será publicado em video, deixou-nos muitas dúvidas sobre a ilegalidade do mesmo. Pareceu-nos evidente que a bola tocou no braço direito do Artur, assim como também nos pareceu claro que o nosso jogador tem o braço colado ao corpo, não fazendo qualquer movimento ostensivo para afastar a bola.
Na marcação do castigo máximo a equipa do Campelense chegou finalmente à vantagem, que pelo número de oportunidades criadas anteriormente já justificava.
Passados quatro minutos, a equipa local viu-se reduzida a dez elementos por expulsão do Nº 32.
A jogar com um jogador a mais, mas com a equipa em claro déficit físico, tentou o Diogo Carvalho lançar a equipa em busca da igualdade, fazendo subir todas as linhas para o meio campo adversário.
Com a equipa de Ota balanceada no ataque, foi o seu adversário a criar mais duas situações de perigo, aos 79 minutos pelo Nº 7, com um remate em boa posição que levou a bola a passar muito ao lado da nossa baliza e aos 83 minutos quando conseguiram fazer o terceiro golo e resolver a partida a seu favor.
Entretanto entre estes dois lances, ao minuto 81, o Sérgio Paulino viu o segundo cartão amarelo e foi tomar banho mais cedo.
Nos últimos minutos, ainda o Sandro e o Nuno Narciso tentaram reduzir a desvantagem mas os seus remates de fora da área não levaram grande perigo à baliza contrária.
Em suma, a vitória local não sofre contestação, dado o domínio exercido, aliado ás oportunidades desperdiçadas, no entanto a forma como alcançaram o segundo golo não foi, em nossa opinião, justa. A derrota pela margem mínima seria o resultado mais justo para a formação de Ota.
Foto: Canto contra o F. C. Ota.
ARBITRAGEM:
Nuno Rocha, auxiliado pelo João Loureiro e Fernado Oliveira formaram o trio de arbitragem nomeado para ajuizar a partida desta tarde em Campelos, concelho de Torres Vedras.
Em termos técnicos realizaram uma partida razoável, com um único senão, a marcação de uma grande penalidade contra o F. C. Ota por suposta mão na bola do Artur Dias. Em nossa opinião pareceu-nos que o jogador de Ota tem o braço colado ao corpo, como è óbvio não o pode arrancar, e a bola raspa-lhe o braço na sequência do canto marcado na direita. A opinião do Nuno Rocha foi a de que tinha sido um desvio intencional e assinalou o castigo máximo.
De resto, em termos técnicos ajuizou de forma correcta a esmagadora maioria dos lances desta partida.
No capítulo disciplinar pareceu-nos que mostrou cartões em demasia e por motivos que poderiam passar muito bem sem esse castigo.
Na parte final do encontro, devido a essa excessiva amostragem de cartões amarelos, expulsou um jogador de cada equipa, por acumulação de amarelos, que poderia muito bem ter evitado, porque os lances em causa não justificavam tão pesado castigo para ambas as formações.
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