CAMPEONATO DISTRITAL DA II DIVISÃO DA ASSOCIAÇÃO DE FUTEBOL DE LISBOA
27ª JORNADA
Foto (da esquerda para a direita): Jorge Ribeiro, Carlos Santos, Rodolfo, Paulino, Narciso, Artur, Quaresma, Faria, João Franco, Paulo Silva e Sandro.
Foto: Onze titular da Sociedade Recreativa e Desportiva Cheleirense.
O Futebol Clube de Ota iniciou a partida com o seguinte onze:
1 | RICARDO QUARESMA |
4 | CARLOS SANTOS |
8 | JOÃO FRANCO |
5 | ANTÓNIO FARIA |
2 | ARTUR DIAS |
14 | PAULO SILVA |
3 | RODOLFO LOPES |
20 | JORGE RIBEIRO |
21 | SANDRO FERREIRA (Cap) |
16 | NUNO NARCISO |
10 | SÉRGIO PAULINO |
Foto: A primeira grande sensação de golo aconteceu aos 8 minutos, neste remate à meia volta do Nº 23 de Cheleiros, que levou a bola a sair rente ao poste direito do Quaresma.
Substituições:
55' - Saiu o Jorge Ribeiro e entrou o JOSÉ ALBERTO (9).
69' - Saiu o Sérgio Paulino e entrou o DAVID LEIROZ (7).
Suplentes não utilizados:
Disciplina:
Sociedade Recreativa Desportiva Cheleirense:
Cartão Amarelo aos 57 minutos para o Nº 18 (por se ter desentendido com o João Franco).
Cartão Amarelo aos 76 minutos para o Nº 14 (por ter dado um pontapé, com a bola fora do terreno de jogo, no Carlos Santos.
Futebol Clube de Ota:
Cartão Amarelo aos 28 minutos para o Paulo Silva (por ter cometido uma falta perigosa sobre o jogador Nº 20).
Cartão Amarelo aos 57 minutos para o João Franco (por se ter desentendido com o jogador Nº 18).
Cartão Amarelo aos 66 minutos para o Carlos Santos (por supostamente ter cometido uma falta no interior da grande área).
Resultado ao Intervalo: 0-0
Foto: Este jogo foi fértil em lances jogados pelo ar. Neste caso o Nuno Narciso saltou mais alto que o seu adversário.
MARCHA DO MARCADOR:
0-1 aos 49 minutos por NUNO NARCISO. Após um lançamento de linha lateral efectuado pelo Artur Dias, o Nuno Narciso isolou-se na grande área, descaido para o lado esquerdo, rematou rasteiro e cruzado com o pé esquerdo, fazendo a bola entrar junto ao poste esquerdo da baliza do Cheleirense.
1-1 aos 53 minutos pelo Nº 20. Golo obtido na conversão de um livre directo, que castigou uma falta inexistente que o árbitro assinalou ao Rodolfo, mesmo à entrada da grande área, em zona frontal à baliza visitante. O Nº 20 bateu o livre de forma irrepreensivel, fazendo a bola entrar junto ao poste direito do Quaresma.
2-1 aos 71 minutos pelo Nº 21. Boa jogada de ataque da turma local, desenvolvida pelo lado esquerdo e conduzida nos pés do Nº 8 até à linha de cabeceira, de onde cruzou rasteiro para a pequena área, aparecendo à boca da baliza o Nº 21 a empurrar para o fundo das redes, apesar da oposição do Quaresma que ainda tocou na bola.
Foto: Lance que deu o único golo da equipa de Ota, obtido pelo Nuno Narciso.
CRÓNICA DO JOGO:
Após o interregno para os festejos pascais, o campeonato distrital da IIª divisão, série1, da A.F. Lisboa, regressou esta tarde com a visita do nosso clube ao terreno do líder da classificação.
Para a partida da 27ª jornada, o técnico Diogo Carvalho, conseguiu convocar 13 jogadores, visto que as lesões continuam a afectar de forma avassaladora o nosso plantel. Esta semana os infortunados foram o João Fonte, Hélder e Carlos Paiva, isto a juntar ao outros elementos que continuam a recuperar de lesões mais prolongadas.
Assim sendo o Quaresma voltou a ocupar o lugar entre os postes, tendo à sua frente um quarteto defensivo composto pelo Carlos Santos (direita), Artur Dias (esquerda), João Franco e António Faria (centrais). O duplo pivot do meio campo defensivo foi constituido pelo Paulo Silva e Rodolfo Lopes. À frente deste duplo pivot posicionaram-se o Jorge Ribeiro (direita), Nuno Narciso (esquerda) e Sandro na posição 10. O ponta de lança de serviço foi o Sérgio Paulino.
A partida foi jogada num campo pelado de dimensões muito reduzidas e com algum vento a perturbar a acção dos jogadores.
A primeira grande oportunidade de golo surgiu nos pés do Nº 23 do Cheleirense, aos 8 minutos, mas o seu remate à meia volta, levou a bola a passar ao lado do poste direito do F. C. Ota.
Respondeu bem a equipa de Ota a este lance e logo no minuto seguinte o Nuno Narciso efectuou um remate forte de fora da área, com a bola a passar muito próxima do poste direito do Cheleirense.
Entretanto o jogo ia decorrendo com a nossa equipa a defender-se bem e com o seu adversário a bombear muitas bolas para a área sem causar grande perigo.
Aos 18 minutos o jogador Nº 18 cabeceou à vontade no interior da área, mas a bola saiu por cima da barra.
Uma das armas que o Cheleirense utilizou para tentar chegar com perigo à nossa baliza foi os lançamentos de linha lateral, que num campo com estas dimensões, levavam a bola sempre para a zona da pequena área, onde a estatura elevada de alguns jogadores locais tentava fazer a diferença, no entanto, nesse particular, os nossos defesas estiveram muito bem e conseguiram anular quase todas estas jogadas.
Ainda assim, aos 24 minutos num lance deste género o Quaresma teve que sair a soco a uma bola, acabando a mesma por sobrar para os pés do Nº 8 que rematou por cima da barra.
Aos 29 minutos, num livre directo marcado junto à linha lateral do lado direito, o Nº 18 conseguiu efectuar uma éspecie de cruzamento/remate que levou a bola a beijar a barra da baliza à guarda do Quaresma.
Aos 43 minutos, na sequência de um canto marcado na direita, a bola chegou a meia altura à pequena área, onde o Nº 21 rematou ao lado do poste esquerdo da baliza visitante.
No minuto seguinte foi a vez do Nº 18 dispôr de uma boa oportunidade para inaugurar o marcador, mas o seu remate saiu muito próximo do poste direito do F. C. Ota.
A última grande oportunidade de golo desta primeira parte foi para o F. C. Ota, quando o Nuno Narciso ganhou um lance na raça ao central contrário, mas depois acabou por ver o seu remate ser desviado para canto por outro defesa.
No final do primeiro tempo o resultado premiava a boa organização defensiva da equipa visitante, que teve sempre o jogo controlado, apesar do maior dominio territorial do seu adversário.
Foto: Festejos dos jogadores de Ota, após o golo obtido pelo Nuno Narciso.
Na segunda parte a equipa de Ota entrou da melhor forma, e logo aos 4 minutos chegou à vantagem num belo golo obtido pelo Nuno Narciso.
No minuto seguinte a equipa de Cheleiros esteve muito perto do empate, quando o jogador Nº 18 desperdiçou uma clara oportunidade. Não demorou muito a alcançar esse objectivo, porque aos 53 minutos o juiz da partida descortinou uma falta inexistente do Rodolfo sobre um adversário e a equipa local beneficiou de um livre directo em zona frontal à baliza, que o jogador Nº 20 não desperdiçou e fez o empate no jogo.
Aos 55 minutos o Jorge Ribeiro deu o seu lugar ao José Alberto, numa tentaviva do técnico de Ota de dar mais velocidade aos contra ataques da equipa.
Aos 59 minutos, a equipa local esteve perto de dar a cambalhota no marcador, mas valeu na ocasião o Faria a tirar a bola em cima da linha de golo.
Entre o minuto 18 e o 19 a equipa de Ota teve duas oportunidades soberanas para voltar para a frente do marcador. Na primeira o Sandro serviu o José Alberto que fez um passe que foi meio golo para o Paulino, que só com o guarda redes pela frente rematou torto e ao lado da baliza local. Na segunda chance o Nuno Narciso entrou novamente pela esquerda e rematou forte com a bola a passar rente ao poste direito do Cheleirense.
Estes dois lances devem ter assustado o árbitro do jogo, porque dois minutos depois, assinalou um penalty contra o F. C. Ota, num lance em que o avançado local escorregou perto do Carlos Santos e ficou de joelhos a pedir penalty. O árbitro demorou mais de 5 segundos a decidir o que fazer, o que em futebol é uma eternidade, e optou por ajudar a equipa local assinalando a grande penalidade. Na conversão da mesma o Ricardo Quaresma defendeu com as pernas o remate do Nº 8.
Aos 69 minutos o Diogo Carvalho fez a última alteração tirando do terreno de jogo o Paulino por troca com o David Leiroz.
Aos 71 minutos, numa boa jogada de ataque da equipa local, o golo acabou por surgir numa finalização à boca da baliza do Nº 21.
Aos 74 minutos o jogador Nº 8 rematou de fora da área e o Quaresma defendeu a bola para o seu poste direito, acabando a mesma, no retorno, por voltar para as suas mãos.
O último quarto de hora de jogo foi disputado de forma intensa, com a equipa de Ota a subir no terreno em busca do golo da igualdade, mas apenas aos 90+1 minutos isso esteve perto de acontecer, quando o Nuno Narciso bateu um livre directo, que levou a bola a passar muito próxima da barra da baliza Cheleirense.
Em suma, assistimos a uma partida muito intensa e competitiva, onde a equipa local teve mais posse de bola e as melhores oportunidades de golo, mas para dar a volta ao marcador beneficiou de uma incompetente decisão do árbitro. Sem pôr em causa a justiça da vitória local, a verdade é que se não fosse esse lance temos muitas dúvidas se o castelo defensivo do F. C. Ota seria derrubado.
Foto: Neste lance a equipa de Cheleiros chegou à vantagem, através do golo obtido pelo Nº 21.
ARBITRAGEM:
O árbitro designado para esta partida foi o Fábio Santos, nosso conhecido do jogo da 12ª jornada, em Ota, frente à Pedra. Os árbitros auxiliares foram outros, em relação a esse jogo, nomeadamente o Pedro Costa e o David Codeco.
Vamos dividir a nossa análise ao trabalho da equipa de arbitragem em duas partes distintas, ou seja, as mesmas que um jogo de futebol tem.
Na primeira parte a equipa de arbitragem realizou um trabalho globalmente bom.
Na segunda parte, e principalmente após o golo do F. C. Ota, o Fábio Santos borrou a pintura toda, aliás a exemplo do que tinha feito em Ota, em Dezembro do ano passado.
Na altura ficamos sem qualquer dúvida, e hoje confirmámo-la, este individuo não pode arbitrar jogos de futebol. Não pode, porque não sabe como fazê-lo. É tão simples como isto.
O lance que deu origem ao golo do empate para o Cheleirense nasceu de um livre directo assinalado ao Rodolfo. O que aconteceu foi que o nosso jogador tirou a bola do alcance do jogador local e este aproveitou para se lançar ao solo, ali mesmo à entrada da grande área. O Fábio caiu no engodo. Aliás, depois de assinalada a falta até os jogadores locais se riram.
No lance do penalty, foi caricato ver o jogador do Cheleirense no chão, de joelhos a abrir os braços para o Fábio. E este, depois de alguns segundos a pensar o que fazer, lá se decidiu por assinalar a grande penalidade inexistente.
Estes foram os lances mais graves de ajuizamento técnico e que tiveram clara influência na marcha do marcador.
Agora passamos aos aspectos disciplinares. Na primeira parte, quando a equipa de Ota beneficiou de um livre directo, o Rodolfo colocou-se ao lado da barreira defensiva do Cheleirense e foi agredido por um cotovelo de um adversário. O Fábio não viu, ou fez que não viu. Aos 57 minutos o João Franco foi agredido pelo jogador Nº 18 e o Fábio que pensou que viu, decidiu-se pela amostragem da cartolina amarela aos dois jogadores. Aos 76 minutos o Carlos Santos protegeu uma bola que saiu pela linha lateral em luta com o Nº 14 e este, quando a mesma já estava fora das quatro linhas, deu um valente pontapé no traseiro do nosso defesa direito. Desta vez o Fábio não viu porque, de facto, estava a olhar noutra direcção, mas o auxilar do lado das bancadas viu. E porque é que não fez nada?
No último lance do encontro, o Carlos Santos agarrou um adversário no interior da área e o Fábio mandou seguir, por incrivel que tenha parecido até ao árbitro auxiliar que abanava a cabeça em sinal de reprovação pela decisão tomada.
Em suma, estamos perante um caso de clara incompetência que devia ser irradiada destas competições oficiais, porque o que este individuo fez foi gozar com o trabalho dos jogadores de Ota.
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