A equipa de futebol de onze do Futebol Clube de Ota iniciou a época 2008/2009, em meados de Agosto do ano passado e terminou-a já em Junho de 2009. Praticamente 10 meses de competição, que acabaram muito aquém dos objectivos delineados no arranque dos trabalhos.
O plantel constituído dava garantias de provável sucesso, no entanto ao longo da época, veio-se a verificar que não era bem assim como se perspectivava.
Houve muitas situações que não correram bem e que por isso prejudicaram a época desportiva que agora findou, nomeadamente as sucessivas alterações no comando técnico da equipa e as diversas lesões que os guarda redes tiveram ao longo da época, que obrigou a equipa a utilizar, nos 34 jogos do campeonato, cinco guarda redes diferentes, sendo que no último caso, houve uma adaptação de um defesa a guarda redes.
Para além das situações já referidas, também houve a registar alguma falta de sorte em jogos que deveríamos ter ganho, enquanto noutros houve clara mão da arbitragem a prejudicar-nos.
Voltando à orientação técnica da equipa, nas primeiras duas jornadas o Luis Ferreira perdeu os respectivos jogos. Na terceira jornada, o Diogo Carvalho pegou na equipa e conquistou a primeira vitória, em casa, frente ao Furadouro.
Após este jogo, por motivos pessoais e profissionais, o Diogo não teve possibilidade de orientar a equipa e em sua substituição veio o Joaquim Arroja durante cerca de um mês. Nesse período a equipa fez 4 jogos e apenas conquistou um ponto, sendo ainda eliminada da Taça Associação Futebol de Lisboa, pelo Damaiense. Á 8ª jornada voltou o Diogo Carvalho ao comando técnico da equipa e ai se manteve até à décima sétima, conquistando 2 vitórias, 4 empates e 4 derrotas. Entre a jornada 18 e a 19, voltou o Luis Ferreira a comandar a equipa, devido à ausência, por motivos profissionais, do Diogo, e conquistou uma vitória e uma derrota. Finalmente, a partir a 20ª jornada, o Diogo Carvalho tomou conta das operações até final do campeonato com o seguinte saldo: 6 vitórias, 1 empate e 8 derrotas.
Relativamente aos guarda-redes utilizados houve também a registar algumas lesões graves que impediram uma utilização normal de qualquer um deles, com reflexos comprometedores para a estabilidade da equipa. A partir a 23ª jornada houve mesmo a necessidade de adaptar o Quaresma a guarda-redes, o qual foi uma aposta ganha pelo técnico, devido às boas exibições feitas até ao final da temporada.
Em termos negativos já falamos da rotatividade dos técnicos e dos guarda redes, mas importa também deixar aqui uma nota, que também ajuda a explicar a má época desportiva, que foi a lesão grave que o David Sopa contraiu ao minuto quinze do jogo da primeira jornada, que provavelmente o impedirá de jogar futebol para o resto da vida, pelo menos a este nível. E todos nós sabemos o quanto foi, e seria, importante o futebol desiquilibrador do Sopa.
De positivo não há a realçar muito coisa, a não ser o facto de em todos os jogos a equipa ter feito tudo o que estava ao seu alcance para conquistar os três pontos, exceptuando, talvez o jogo em A dos Cunhados e
O 13º lugar conquistado, nesta série 1, da IIª divisão do distrital de Lisboa, com 36 pontos, traduziu-se na obtenção de 10 vitórias, 6 empates e 18 derrotas.
Curiosamente a equipa conquistou o mesmo número de pontos (18) quer na condição de visitada, quer na de visitante. Os 18 pontos conquistados fora de casa colocaram a equipa de Ota na 9ª posição da tabela classificativa dedicada apenas aos pontos obtidos nessa condição. Por outro lado, os mesmos 18 pontos obtidos na condição de visitada colocaram a formação de Ota na penúltima posição (ex-aequo) com o Sobreirense e Alcainça. Pior que a nossa equipa, só mesmo a de Atalaia que só conquistou 16 pontos em casa.
Foi de facto nos jogos em casa que a nossa equipa falhou em toda linha, nomeadamente contra as equipas que estavam na parte baixa da classificação juntamente connosco. As vitórias conquistadas em casa foram contra o Furadouro e Cheganças, estas acabaram atrás de nós, mas as outras três vitórias foram contra adversários que acabaram nos 6 primeiros lugares da classificação (A dos Cunhados, Arneiros e Cerca).
Durante a época a equipa andou sempre classificada na parte inferior da tabela e o melhor lugar que obteve, parcialmente, foi o 11º, na 25ª jornada, 30ª e 31ª jornada. Nunca a nossa equipa, durante as 34 jornadas, caiu isolada no último lugar, se bem que esteve por lá duas vezes, sempre em igualdade pontual com os adversários.
O Futebol Clube de Ota marcou 44 golos, ficando em 11º lugar nessa classificação. Sofreu 65 golos, sendo a 8ª equipa com mais tentos sofridos. As 10 vitórias obtidas colocaram-na 12ª posição, empatada com o Casalinhense. Os 6 empates conquistados fizeram-na ficar na 11ª posição, juntamente com o Vila Nova da Rainha e a União Atalaia. As 18 derrotas sofridas deram o 6º lugar à equipa, igualada com o Sobreirense. Neste caso, a nossa equipa, foi a que teve pior registo em casa (9 derrotas) ex-aqueo com a Atalaia, Furadouro, Alcainça e Sobreirense.
O máximo de vitórias consecutivas foi duas, por duas vezes, frente ao Arneiros (24ª jornada) e Atalaia (25ª); Pedra (29ª) e Cheganças (30ª). Nunca, a nossa equipa conseguiu mais do que dois jogos consecutivos sem perder e por outro lado, o máximo de derrotas consecutivas permitidas foram três.
Em resumo, tratou-se de uma temporada infeliz da nossa equipa, que com um pouco mais de sorte e querer, poderia ter ficado na metade de cima da tabela classificativa.
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