CAMPEONATO DISTRITAL IIª DIVISÃO DA ASSOCIAÇÃO DE FUTEBOL DE LISBOA
9ª JORNADA - ÉPOCA 2009-2010
Foto (da esquerda para a direita): Nuno Fernandes, Grilo, Quaresma, Fonte, Zé Alberto, J. M. Bacalhau, Márcio, Djaló, Caldeira, Flávio e Souza.
Foto: Onze titular do Grupo Desportivo Sobreirense.
O Futebol Clube de Ota iniciou a partida com o seguinte onze:
1 | FLÁVIO FERREIRA |
19 | RICARDO QUARESMA |
26 | MÁRIO DJALÓ |
15 | BRUNO CALDEIRA |
25 | NUNO FERNANDES |
22 | PEDRO GRILO |
9 | REGINALDO SOUZA (Cap) |
7 | MÁRCIO CARVALHO |
23 | JOÃO MANUEL BACALHAU |
14 | JOSÉ ALBERTO |
24 | JOÃO FONTE |
Foto: Neste lance, aos 38 minutos, a equipa da casa chegou ao golo, mas o árbitro auxiliar, do lado da bancada, anulou-o por fora de jogo de um avançado local.
Substituições:
57' - Saiu o João Fonte e entrou o HÉLDER MONTEIRO (6).
84' - Saiu o Márcio Carvalho e entrou o RICARDO FACHADA (18).
Suplentes não utilizados: Filipe Antunes e Jorge Ribeiro.
Não convocados: Rui Correia, Tó Nando, Luis Gonçalves, Paulo Filipe.
Lesionados: António Faria, Sérgio Paulino, Sandro Ferreira, Peres, Paulo Parafuso e João Rodrigues.
Castigados: Nuno Narciso e João Pedro Bacalhau.
Disciplina:
Grupo Desportivo Sobreirense:
Cartão Amarelo aos 80 minutos para o Nº 15, por ter cometido uma falta dura sobre um jogador de Ota.
Cartão Amarelo aos 90 minutos para o Nº 11, por ter cometido uma falta perigosa sobre o Hélder Monteiro.
Cartão Vermelho Directo aos 70 minutos para o Nº 10, por ter agredido com um murro, o Ricardo Quaresma.
Futebol Clube de Ota:
Cartão Amarelo aos 53 minutos para o Ricardo Quaresma, por ter cometido uma falta à entrada da nossa grande área.
Resultado ao intervalo: 0-0
Foto: Logo no reatamento do jogo, aos 30 segundos, o João Manuel Bacalhau apanhou uma bola a jeito e rematou-a mesmo ao canto superior direito do guardião local, que correspondeu com uma grande defesa, desviando-a, in-extremis, para canto.
MARCHA DO MARCADOR:
1-0 aos 54 minutos pelo Nº 4. Livre em zona frontal à baliza do F. C. Ota, com a bola ser colocada a um metro da linha de grande área. O jogador nº 4 bateu forte e rasteiro, a meio do percurso a bola ressaltou nos pés do Souza e acabou por enganar o Flávio, entrando no seu lado direito, enquanto ele, se havia lançado para o esquerdo.
1-1 aos 89 minutos por JOSÉ ALBERTO. Lance de insistência do ataque visitante, a bola foi cruzada do lado esquerdo, pelo Nuno Fernandes, na grande área a defesa local não foi lesta e rápida a aliviar a bola, acabando esta por sobrar para o pé direito do José Alberto, que não perdoou e fez o golo do empate.
2-1 aos 90+5 minutos pelo Nº 4 (penalty). Na sequência de um lançamento de linha lateral, do lado esquerdo do ataque local, a bola foi metida na área, onde um jogador local deu cabeça para trás, a bola acabou por ser desviada com os braços pelo Grilo, que se encontrava atrás deste jogador e saltou com os braços no ar. Na marcação da grande penalidade, o jogador nº 4 não acusou a pressão e bateu muito bem a bola para o fundo da baliza do F. C. Ota.
Foto: Numa altura em que chuvia intensamente, um jogador local apareceu isolado na área, cruzou, mas ao primeiro poste, o Flávio defendeu com segurança.
CRÓNICA DO JOGO:
A equipa sénior do F. C. Ota deslocou-se, este domingo, a Sobreiro Curvo e averbou mais uma derrota, no entanto realizou uma exibição muito boa e justificou plenamente um outro resultado, nomeadamente a vitória.
Para este encontro, o técnico David Sopa, teve à sua disposição 15 jogadores. O plantel continua a ser assolado por lesões e castigos, o que impossibilitou a convocação de 18 jogadores.
A equipa entrou a jogar em 4x3x3, com o Flávio na baliza, na defesa jogaram o Quaresma (direita), o Nuno Fernandes (esquerda), o Djaló e o Caldeira (centrais). O duplo pivot de meio campo foi composto pelo Grilo e o Souza, enquanto o «playmaker» foi o Márcio. No ataque jogaram o J. M. Bacalhau (direita), o José Alberto (esquerda) e o João Fonte (ponta de lança).
A partida foi disputada com alguma chuva, em certas alturas foi mesmo muito forte, algum vento, nomeadamente na primeira parte, a favor da equipa visitada e sob uma temperatura muito baixa.
A primeira grande situação de golo aconteceu aos 9 minutos, quando num rápido contra ataque, o João Fonte isolou-se, descaído para o lado direito, e rematou fora do alcance do guarda redes, que havia saido dos postes para fechar o ângulo, mas a bola saiu ligeiramente ao lado do poste direito do Sobreirense.
A equipa local respondeu aos 16 minutos, quando numa rápida transição para o ataque, a bola surgiu nos pés do isolado, jogador nº 7, que rematou ao lado do poste esquerdo do F. C. Ota.
O jogo prosseguiu em toada equilibrada e só aos 26 minutos, num remate de fora da área, o jogador nº 10 do Sobreirense, causou algum perigo para a baliza à guarda do Flávio Ferreira.
Aos 38 minutos, a equipa do Sobreirense viu um golo ser anulado por, eventual, fora de jogo de um seu avançado. O lance nasceu de um livre sobre a meia direita, a bola foi colocada no coração da área e o árbitro auxiliar levantou de imediato a bandeirola, no entanto o lance prosseguiu, por desatenção do árbitro e o Grilo, ao tentar cortar de cabeça, quase fazia o golo na sua baliza, valendo na circunstância o Flávio a fazer uma grande defesa, logo depois surgiu a recarga que deu golo e só depois è que o árbitro reparou que o seu auxiliar tinha a bandeira no ar, já há alguns segundos, e assinalou o fora de jogo.
O nulo ao intervalo era o resultado que mais se ajustava ao desenrolar dos acontecimentos, dadas as escassas oportunidades de golo criadas por ambas as equipas.
Foto: Aos 25 minutos, do segundo tempo, o jogador nº 10 foi expulso, com cartão vermelho directo, após ter agredido, com um murro na face, o Ricardo Quaresma.
Na etapa complementar, a equipa de Ota, entrou disposta a vencer o jogo e logo aos 30 segundos, o João Manuel Bacalhau apanhou a bola a jeito, no interior da grande área e rematou bem colocado, junto ao ângulo superior direito, correspondendo o guarda redes local com uma grande intervenção, a desviar a bola para canto.
Aos 53 minutos, a nossa defesa cometeu um deslize e quando um avançado local se preparava para entrar na área, em posição frontal, foi rasteirado pelo Quaresma. Desse livre, nasceu o primeiro golo da equipa local, a qual foi bafejada pela sorte, porque o remate do jogador nº 4 sofreu um desvio no calcanhar do Souza, enganando o Flávio que se lançou para o lado oposto ao daquele, onde a bola acabou por entrar.
Na resposta a esta infelicidade a equipa de Ota esteve perto do empate, logo no minuto seguinte, quando o Grilo arrancou um grande remate do meio da rua, que levou a bola a passar muito próxima da barra da baliza do Sobreirense.
Aos 57 minutos saiu do terreno de jogo o João Fonte, por troca com o Hélder Monteiro, que também foi jogar para a posição de ponta de lança.
Esta alteração foi fundamental para a melhoria qualitativa da nossa exibição. O Hélder entrou em campo disposto a partir a loiça toda e fê-lo de forma exemplar, motivando o seus colegas a acompanhá-lo numa exibição soberba até quase ao final do encontro.
Aos 59 minutos, o José Alberto dominou uma bola na grande área, mas adiantou-a ligeiramente, acabando a mesma nos braços do guardião local, que se arrojou aos pés do Zé e segurou o esférico.
Aos 63 minutos, na sequência de um canto marcado pelo Nuno Fernandes no lado direito, a bola quase que entrava directamente na baliza, valendo a intervenção a soco do guardião local, a afastar o esférico das imediações da baliza.
Aos 64 minutos, na sequência de um livre directo, o Quaresma rematou, com a bola a sair rente ao poste esquerdo da baliza do Sobreirense.
Aos 70 minutos, a equipa local ficou a jogar com menos um elemento, após expulsão do jogador nº 10, por ter agredido a soco o Ricardo Quaresma.
Com esta vantagem numérica, a pressão da equipa de Ota acentuou-se ainda mais, e logo no minuto seguinte, na sequência de um canto batido da direita, o Hélder finalizou de cabeça, para uma intervenção segura do guarda redes local.
Aos 72 minutos, novamente o Hélder, numa grande jogada individual do lado esquerdo da grande área, concluida com um remate cruzado, que levou a bola a sair ao lado do poste esquerdo.
Os últimos minutos de jogo foram passados com a equipa de Ota a tentar, por todos os meios, chegar ao golo, enquanto a equipa local já ia fazendo por passar o tempo, tentando segurar os três pontos em jogo.
Aos 84 minutos saiu o Márcio e entrou o Ricardo Fachada, numa altura em que a equipa já jogava em 4x2x4, o nº 18 de Ota foi-se colocar na direita do ataque.
Aos 89 minutos, na sequência de uma jogada de insistência do ataque visitante, a bola apareceu a saltitar à frente do José Alberto, à entrada da pequena área e, este não se fez rogado e atirou a contar para o empate, que na altura já era mais que merecido, aliás se justiça houvesse, em futebol, este teria que ser o golo da vitória, dada a superioridade da equipa de Ota, demonstrada principalmente no segundo tempo.
No final o árbitro deu cinco minutos de compensações e no último dos cinco, num lance muito infeliz do Grilo, a bola bateu-lhe nos braços, depois de este saltar com os mesmos no ar, o juiz da partida assinalou grande penalidade e a equipa do Sobreirense chegou à vantagem, numa altura em que eles próprios estavam mais que satisfeitos, com o empate registado, até esse fatídico momento.
Em jeito de conclusão, a nossa equipa perdeu, mas fez uma exibição muito boa, qua justificava perfeitamente a vitória nesta partida. A equipa local marcou dois golos de bola parada, em dois erros primários da nossa defensiva, e pouco mais fez. A equipa de Ota dominou todo o segundo tempo, criou inúmeras oportunidades para marcar, mas mais uma vez, a sorte e a capacidade concretizadora estiveram longe daquilo que se pretende para o nosso clube.
Foto: José Alberto, após ter marcado o golo do empate, a ser felicitado pelos seus colegas de equipa.
ARBITRAGEM:
O encontro entre o Sobreirense e o Futebol Clube de Ota foi apitado pelo Hélder Lourenço. A auxiliá-lo estiveram o Rodrigo Luis e o David Duarte.
O trio de arbitragem realizou uma boa partida, com um ou outro ajuizamento menos acertado, mas sem terem tido influência directa no resultado final.
Nos lances mais problemáticos decidiram acertadamente, nomeadamente nos duas faltas bem assinaladas, das quais resultaram os dois golos do Sobreirense. No primeiro a falta do Quaresma è evidente, assim como o cartão amarelo mostrado na sequência do lance. Na grande penalidade, a mão do Grilo è tão evidente, quanto desnecessária e o árbitro viu e assinalou a infracção.
No golo anulado ao Sobreirense, ainda na primeira parte, por fora de jogo, damos ao benefício da dúvida ao auxiliar Rodrigo Luis que se encontrava bem posicionado e não teve dúvias em assinalar a infracção.
A expulsão do jogador nº 10 do Sobreirense também não deixa dúvidas quanto à decisão acertada do árbitro.
Agora, caricato...caricato, foi mesmo a decisão de terminar o jogo quando, após um canto, marcado na direita, pelo Nuno Fernandes a bola sobrevoava a pequena área e o Hélder Lourenço apitou para o final do jogo. Nunca tinha visto um decisão deste tipo...e se desse golo? Estava o «baile armado». Porque que è que os árbitros se metem a jeito, neste tipo de situações. Das duas uma, ou acabava o jogo antes do Nuno Fernandes bater o pontapé de canto, ou deixava o lance sair das imediações da baliza para o fazer.
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