FREGUESIA DE OTA - CONCELHO DE ALENQUER
Falar da história dos transportes na nossa região é recordar os velhos troços da «calçada de Abrigada e de Olhalvo» e a poeirenta Estrada Real na sua passagem pelas terras de Vale Carlos, Paul e Ota (Esta estrada foi construída no reinado de D. Maria I, entre Lisboa e Coimbra sob orientação do desembargador Mascarenhas Neto «superintendente geral das estradas», sendo «inspector geral das Estradas Reais e obras públicas» D. José Luis de Menezes, Conde de Valadares); é recordar os tempos «dos três dias para levar uma pipa de vinho de Abrigada para o cais de Vila Nova da Rainha»; é recordar os caminhos medievais de terra batida transformados em rios de lama nas grandes invernias (Guilherme João Carlos Henriques, escreve a este respeito: « nessa estação as chuvas torrenciais punham o caminho ordinário em tal estado, que os carreiros tendo de fazer caminho por terras particulares, travavam frequentes luctas com os guardas dessas terras, e que desses conflitos resultavam até mortes»); é recordar ainda a figura típica do velho Malaquias almocreve, nas suas idas i vindas à Vala do Carregado, ou as galeras recoveiras dos Sofias do «lugar de Paúla», nas suas viagens e fretes semanais a Lisboa, com paragem obrigatória na estalagem dos Camilos na rua do Amparo. Falar da história dos transportes em terras de Alenquer é recordar também as grandes transformações que resultaram da abertura de novas estradas na segunda metade do século dezanove. De facto com as reformas liberais, ou mais concretamente, com a política de expansão rodoviária de Fontes Pereira de Melo, tornaram-se possíveis as comunicações entre algumas povoações da nossa região, até aí completamente isoladas. A primeira estrada de macadame de Lisboa a Caldas da Rainha, iniciada em Setembro de 1850, veio a estabelecer uma boa ligação entre o Carregado e a Ota passando por Alenquer. Em 1854 construía-se o ramal entre esta estrada e a Vala do Carregado, onde se iria inaugurar em 1856 a nova estação de Caminho de Ferro. Poucos anos depois, em 1865, começava a construção da nova estrada de Alenquer à Merceana, e logo após, a de Merceana ao Sobral. A ligação ao Olhalvo com o «sítio» da Boa Vista, no caminho de Merceana a Alenquer, concluía-se em 1873, substituindo-se assim, a antiga calçada que vinha do Alto Concelho, passava por Olhalvo, seguia pelas quintas da Lage e da Ramalheira e continuava depois para Alenquer. Quilómetro após quilómetro, começava assim a desenhar-se uma rede de estradas e caminhos que, ligando povoações até aí isoladas, veio dar uma nova fisionomia a estas velhas Terras do Montejunto. Podemos afirmar que a partir desta época se iniciou uma importante viragem na história dos transportes públicos da região. Dessa história, quase toda ainda por fazer, destacaremos apenas duas páginas: uma que se refere à velha mala-posta e outra que nos descreve a criação de uma empresa de camionagem em Alenquer...
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