O ano passado, mais ou menos por esta altura, colocamos aqui algumas questões para o ano que agora finda.
Veja agora como elas foram respondidas ao longo destes doze meses:
A frase do ano, em nossa opinião, foi proferida pelo «Papa» do futebol português, numa entrevista publicada na revista Visão:
1. Vírgula pode ser uma pausa... ou não.
Não, espere.
Não espere.
2. Ela pode desaparecer com o seu dinheiro.
23,4.
2,34.
3. Pode ser autoritária.
Aceito, obrigado.
Aceito obrigado.
4. Pode criar heróis.
Isso só, ele resolve.
Isso só ele resolve.
5. E vilões.
Esse, juiz, é corrupto.
Esse juiz é corrupto.
6. Ela pode ser a solução.
Vamos perder, nada foi resolvido.
Vamos perder nada, foi resolvido.
7. A vírgula muda uma opinião.
Não queremos saber.
Não, queremos saber.
SE O HOMEM SOUBESSE O VALOR QUE TEM A MULHER ANDARIA DE GATAS À SUA PROCURA.
- Se você for mulher, certamente colocou a vírgula depois de MULHER.
- Se você for homem, colocou a vírgula depois de TEM.
O que se foi dizendo na comunicação social, antes e depois da decisão do Governo, sobre a localização do Novo Aeroporto de Lisboa.
Foto: Automobilismo na pista da Base Aérea de Ota.
“A Força Aérea é parte da solução, nunca do problema. Se for lá (Campo de Tiro de Alcochete), encontra-se uma solução.” Luis Araújo, Estado-Maior da Força Aérea, no jornal «Diário de Notícias», em 12/07/2007.
“Queremos a melhor solução e o consenso mais alargado.” Mário Lino, Ministro das Obras Públicas, na revista «Turismo de Lisboa», em 05/07/2007.
“O que qualquer membro do Governo quer é que o aeroporto fique localizado no melhor sitio para o Pais.” Mário Lino, Ministro das Obras Públicas, no «Correio da Manhã», em 26/08/2007.
“O LNEC vai estudar a comparação entre esse sítio (Alcochete) e o da Ota de forma a que o Governo possa tomar uma decisão no principio do próximo ano.” José Sócrates, Primeiro-Ministro, no jornal «Diário de Noticias», em 26/08/2007.
“Não tenho opinião sobre a Ota.” Mário Lino, Ministro das Obras Públicas, no «Expresso», em 25/08/2007.
O que se foi dizendo na comunicação social, antes e depois da decisão do Governo, sobre a localização do Novo Aeroporto de Lisboa.
Esta imagem, do enquadramento do NAL no concelho de Alenquer, aparentemente não irá sair do papel.
“Já tivemos um investimento estratégico aparentemente decidido na calma e ponderação dos gabinetes, por pessoas repletas de «competência técnica» e insensíveis às pressões da opinião pública ou às «politiquices». Chamou-se porto de Sines. E também já tivemos outros – CCB, Casa da Música, Alqueva, ou os estádios do Euro 2004 – que foram transformados em inquestionáveis «desígnios nacionais» pela passividade da opinião pública e pela colusão entre partidos e interesses. O descontrolo dos gastos nuns casos e as expectativas frustradas noutros estão ai para mostrar aquilo em que dá o consenso. Que venha então o barulho sobre o aeroporto, o TGV e tudo o resto. Chama-se democracia. Habituem-se. Pedro Magalhães, Politólogo, no jornal «Público», em 25/06/2007.
“ (…) Conclui-se, assim, que só por decisão política sem qualquer fundamento de interesse público é que a Ota poderá ser considerada superior a Alcochete (ou Rio Frio se também fosse considerada essa hipótese), nunca com base em critérios técnico/económicos.” Mário Lopes, Professor do Departamento de Engenharia Civil do Instituto Superior Técnico, no jornal «Expresso», em 30/06/2007.
“O Estado está agora a fazer um estudo de comparação entre duas localizações, esse estudo é sério, esse estudo não é para provar que a Ota é melhor, é para provar qual é a melhor localização para o aeroporto.” José Sócrates, Primeiro-Ministro, no jornal «Diário de Notícias», em 09/07/2007.
Questionado sobre a «impaciência» das populações quanto às restrições no concelho de Alenquer, para a salvaguarda de espaço para a construção do aeroporto da Ota, o líder do executivo disse perceber, mas pediu compreensão – “Eu percebo e compreendo essa impaciência e têm razão, mas não tenho outra alternativa que não seja pedir mais um pouco de paciência. Acho que aquilo que os portugueses esperam do Governo é que estude essa possibilidade, compare as duas localizações, escolha uma e prossiga.” José Sócrates, Primeiro-Ministro, no jornal «Diário de Notícias», em 09/07/2007.
(A Ponte da Lezíria) “Estava concebida e projectada muito antes de decidir fazer, ou não fazer, um aeroporto, independentemente da localização.” José Sócrates, Primeiro-Ministro, no jornal «Diário de Notícias», em 09/07/2007.
O que se foi dizendo na comunicação social, antes e depois da decisão do Governo, sobre a localização do Novo Aeroporto de Lisboa.
“Em Alcochete está-se longe de água à superfície, ao contrário da Ota.” Carlos Borrego, Coordenador do Estudo da CIP, no jornal «Público», em 12/06/2007.
“A escolha da Ota è má para o País.” Mário Lopes, Professor do Departamento de Engenharia do Instituto Superior Técnico, no jornal «Destak», em 12/06/2007.
“Tem muitas vantagens, quando comparado com a Ota. Está é mais perto do estuário do Tejo, o que significa que tem mais nevoeiro. Mas como se trata de uma zona plana, os aviões poderiam aterrar, mesmo com nevoeiro.” Mário Lopes, Professor do Departamento de Engenharia do Instituto Superior Técnico, no jornal «Destak», em 12/06/2007.
De acordo com uma sondagem da Aximage para o Correio da Manhã, 49,6 por cento dos portugueses acha que não é necessário um novo aeroporto, contra 40,1 que defende a sua construção. Quanto à melhor localização, 36,7 por cento aponta a Margem Sul, enquanto 23,5 considera a Ota uma boa solução. IN Correio da Manhã, a 14/06/2007.
“Sócrates atirou às urtigas o ministro que há quinze dias esclarecera, depois de um bom almoço, «que na margem sul, nunca».” João Marques dos Santos, Advogado, no jornal «Correio da Manhã», em 15/06/2007.
“O Primeiro-ministro limitou-se a receber o Presidente da CIP, tendo tomado conhecimento da intenção da CIP de encomendar um estudo sobre a localização do Novo Aeroporto de Lisboa”. Nota à Imprensa, emitida pelo Gabinete de José Sócrates, no jornal «Diário de Notícias», em 19/06/2007.
“O Primeiro-ministro pediu-nos para não demorarmos muito por dois motivos, que eram a privatização da ANA e a presidência portuguesa da União Europeia. Francisco Van Zeller, Presidente da CIP, no jornal «Diário de Notícias», em 19/06/2007.
“Solução Portela+1 não é viável”. Mário Lino, Ministro das Obras Públicas, no jornal «24 Horas», em 20/06/2007.
“Tal como não acredito em conversões religiosas de um dia para o outro, também não acredito que o Ministro, depois de meses de posição inamovível e de ter mesmo afirmado o seu compromisso pessoal com a solução Ota, tenha mudado de posição de um dia para o outro”. Belmiro de Azevedo, Presidente da SONAE, no jornal «24 Horas», em 20/06/2007.
“Há cerca de uma década que, na minha cabeça, enquanto cidadão, se tornou claro que o último dos últimos sítios onde se podia fazer um aeroporto era a Ota”. Ernâni Lopes, antigo Ministro das Finanças, no jornal «Diário do Sul», em 19/06/2007.
“Nos últimos dez, quinze anos, cada vez que me falavam no aeroporto na Ota, a minha reacção era: bom, isto não é para ser a sério, andam para aqui a falar nisto, mas há tanta coisa de que falam e não acontece”. Ernâni Lopes, antigo Ministro das Finanças, no jornal «Diário do Sul», em 19/06/2007.
O que se foi dizendo na comunicação social, nos últimos meses, sobre a localização do Novo Aeroporto de Lisboa
Mário Lino, Ministro das Obras Públicas, dixit:
28 de Setembro de 2006 – “O aeroporto da Ota é irreversível”
23 de Maio de 2007 – “Um aeroporto na margem sul «jamais»”
11 de Junho de 2007 – “A zona de Alcochete nunca tinha sido estudada.”
In: Jornal de Negócios, a 12/06/2007.
“Seis meses é o que podemos dar para se estudar a melhor opção. O que não interfere com o nosso calendário.” Mário Lino, Ministro das Obras Públicas, no «Jornal de Notícias», a 12/06/2007.
“Depois desse trabalho, para o qual o LNEC poderá recorrer a técnicos nacionais e estrangeiros, o Governo decidirá.” Mário Lino, Ministro das Obras Públicas, no «Jornal de Notícias», a 12/06/2007.
“Verifico com satisfação que este estudo aponta para a necessidade de um novo aeroporto porque a Portela está esgotada e confirma que o Poceirão não é viável. Não deixaremos de apontar a leviandade com que são defendidas certas localizações”. José Sócrates, Primeiro-ministro, no «Jornal de Notícias», a 12/06/2007.
“Do ponto de vista da cidade de Lisboa, o essencial é que seja assegurado um acesso rápido, fácil, cómodo e barato ao novo aeroporto, seja esse acesso à Ota, seja esse acesso ao Poceirão ou a Alcochete”. António Costa, Candidato do PS às eleições intercalares de Câmara Municipal de Lisboa, no jornal «Notícias da Manhã», em 12/06/2007.
“É um nítido recuo da parte do Governo. Mas é fundamental que a nova opção seja conciliável com a manutenção do aeroporto da Portela.” Fernando Negrão, Candidato do PSD às eleições intercalares de Câmara Municipal de Lisboa, no jornal «Notícias da Manhã», em 12/06/2007.
“A atitude do ministro foi uma primeira derrota da teimosia do Governo e da sua obsessão com a Ota”. Telmo Correio, Candidato do CDS-PP às eleições intercalares de Câmara Municipal de Lisboa, no jornal «Notícias da Manhã», em 12/06/2007.
“A nossa posição sempre foi a salvaguarda do interesse público e que essa opção não ponha em causa a manutenção da Portela. Decisões para estudar melhor o problema, para isso estaremos sempre de acordo”. Ruben de Carvalho, Candidato da CDU às eleições intercalares de Câmara Municipal de Lisboa, no jornal «Notícias da Manhã», em 12/06/2007.
Foto: Posto de vigia do Centro de Formação Militar e Técnico da Força Aérea de Ota.
O que se foi dizendo na comunicação social, nos últimos meses, sobre a localização do Novo Aeroporto de Lisboa
“O Governo só faz bem em reverter todo o processo. (Considerar uma alternativa à Ota), não é um recuo, é um avanço”. Miguel Cadilhe, Economista, no «Jornal de Negócios», a 12/06/2007.
“O segredo do turismo e de Lisboa não está só na proximidade, mas na qualidade do turismo e seus múltiplos aspectos”. Vítor Neto, Ex-Secretário de Estado do Turismo, no «Jornal de Negócios», a 12/06/2007.
“Em Alcochete os terrenos já são públicos, mas no Poceirão as infra-estruturas ferroviárias já lá estão”. Luis Rodrigues, Deputado do PSD por Setúbal, no «Jornal de Negócios», a 12/06/2007.
“Assisti à intervenção do Ministro e considero que tomou uma decisão sensata face às dúvidas suscitadas”. Vítor Ramalho, Presidente da distrital do PS/Setúbal, no «Jornal de Negócios», a 12/06/2007.
“O problema principal foi a ausência de convicção do Governo, que sempre utilizou os argumentos errados (para a Ota)”. Henrique Neto, Vice-Presidente da AIP, no «Jornal de Negócios», a 12/06/2007.
“Claramente, Lisboa perderá competitividade se a decisão de um novo aeroporto passar pelo encerramento da Portela.” Confederação do Turismo Português, no «Jornal de Negócios», a 12/06/2007.
“O consórcio não tece qualquer comentário sobre a localização, porque se trata de uma decisão política.” Consórcio Asterion, Candidato à construção na Ota, no «Jornal de Negócios», a 12/06/2007.
Foto: Campo de futebol do Centro de Formação Militar e Técnica da Força Aérea em Ota.
O que se foi dizendo na comunicação social, nos últimos meses, sobre a localização do Novo Aeroporto de Lisboa
“Temos
“O processo iniciou-se há cerca de 10/11 anos. Como temos vários centros logísticos na região, fomos procurados pelos proprietários dos terrenos e por mediadores que estavam interessados em vender os terrenos industriais, onde os planos directores só permitiam a construção para esses fins. Só compramos mesmo esses. Comprámos um a um, com o melhor preço que nestas coisas se consegue. Os terrenos ficam localizados nas zonas de Aveiras, Azambuja, Vila Nova da Rainha. Mas temos projectos congelados por causa dos acessos previstos ao novo aeroporto. Em Alenquer, e concretamente no Carregado, temos um projecto de 30 casas aprovado pela autarquia que a NAER chumbou.
“Acredito que não existem outras soluções alternativas (ao aeroporto em Ota). Embora seja um interessado em que o projecto se concretize, acho que este processo é irreversível. Politicamente, as coisas estão decididas e, num prazo de três meses, haverá projectos concretos e no terreno. Fala-se mais neste processo porque a oposição aproveitou isto para destabilizar.” António Marques Varela, Presidente do grupo Tiner, no jornal «Semanário Económico», a 8/06/2007.
“Tenho visto alguns atropelos que os media têm aproveitado. A condução deste processo (construção do aeroporto em Ota) deve ser feita com muita determinação e os pressupostos bem defendidos. Temos tido um Primeiro-ministro muito determinado e um Ministro das Obras Públicas que tem cometido algumas gaffes”. António Marques Varela, Presidente do grupo Tiner, no jornal «Semanário Económico», a 8/06/2007.
“Há uma série de municípios que estão empenhados em que a Ota vá para a frente e Alenquer faz parte deste movimento”. Paulo Caldas, Presidente da Câmara Municipal do Cartaxo, no «Público», a 11/06/2007.
Foto tirada próximo da área de intervenção do projecto relativo ao Novo Aeroporto de Lisboa, em concreto junto à Auto Estrada Nº1 (Lisboa-Porto).
O Erro da Ota e 22 Factos Indesmentíveis
Por: Mário Castro Henriques, Professor da Universidade Católica
No jornal «Semanário Económico», a 8/06/2007
1 – Não existe nenhum estudo que indique a Ota como o melhor local para o novo aeroporto.
2 – Em todos os estudos onde a opção Ota foi analisada, foi sempre considerada a mais cara.
3 – A decisão pela localização Ota foi tomada, em 1999, com base num Estudo Preliminar de Impacto Ambiental (EPIA) incompleto e insuficiente.
4 e 5 – Entre os vários descritores usados no EPIA, a Comissão de Acompanhamento do Novo Aeroporto considerou «deficiente» a abordagem feita aos «Recursos Hídricos» e aos «Riscos de Colisão de Aeronaves com Aves». Dois pontos usados para eliminar Rio Frio.
6 – O site da NAER não disponibilizou a totalidade dos estudos em Novembro de 2005. Foram omitidos estudos importantes, como o realizado pela ANA em 1994 e que escolhia o Montijo, e cortaram-se partes de outros documentos.
7 – O estudo de 1999, que apenas compara Ota e Rio Frio, não justifica a exclusão da localização Montijo, que até então tinha «ganho» em todos os relatórios.
8 – Os capítulos das conclusões do EPIA da Ota e do Rio Frio são cópias um do outro.
9 – Alguns factos foram deturpados de modo a legitimar a escolha da Ota.
10 – A decisão foi tomada sem que tenham sido avaliadas todas as determinantes: não foi instalado um posto meteorológico na Ota; não foi estudada a implicação da gestão do espaço aéreo; não foram estudados os acessos nem as características dos solos.
11 – A solução «Portela + 1» foi abandonada por causa da escolha da Ota. Todas as restantes localizações são compatíveis com a utilização simultânea da Portela.
12 – A Ota terá uma vida útil muito inferior ao Aeroporto da Portela, que já passou os sessenta anos de vida. A Ota pode “viver” 30/40 anos.
13 – O novo aeroporto será pago pelo Estado e pelos contribuintes.
14 – Lisboa ficará menos competitiva. Por exemplo, as taxas de aeroporto serão mais elevadas em Ota.
15 – A TAP será menos competitiva. O processo do Aeroporto de Atenas, inaugurado em 2001, é semelhante ao da Ota. A companhia aérea grega declarou falência em 2003.
16 – A privatização da ANA como parte do negócio da Ota, significa dar a uma entidade privada a gestão de quase todos os aeroportos portugueses.
17 – Há factos que obrigam a reequacionar a opção Ota. Cresceram as low cost. O traçado do TGV foi alterado e passar na Ota obriga a “ginástica”.
18 – Não foram criados mecanismos para tributar mais valias nos terrenos da Ota.
19 – O turismo perde. Estudos efectuados mostram uma quebra da ordem dos 15,6% no turismo de Lisboa.
20 – Por causa da Ota a linha do TGV Lisboa/Porto será apenas para passageiros e não para mercadoria.
21 – O TGV tira passageiros aos aviões.
22 – A área de influência de dois aeroportos – Norte e Sul – é superior à influência de um aeroporto central.
Foto: Instalações da Força Aérea em Ota.
“Houve um conjunto de agentes económicos que foram comprando terrenos nos sítios que foram sendo indicados como possíveis localizações do novo aeroporto. Mesmo com um plano director, o facto de os terrenos serem privados e a sua valorização podem diminuir a sua eficácia. É importante ver se não é possível fazer o aeroporto onde já há terrenos públicos com utilizações compatíveis”. Augusto Mateus, Coordenador do estudo sobre o ordenamento das actividades na envolvente do novo aeroporto de Lisboa, no jornal «Semanário Económico», a 8/06/2007.
“O layout previsto para a Ota é excelente, moderno e duradouro. Mas o problema é que, mais do que a infra-estrutura, temos de fazer um aeroporto muito mais competitivo e eficiente, para gerar um grande centro de emprego e de actividade. Desse ponto de vista, infelizmente, pouco foi feito. Andámos a pensar numa infra-estrutura aeroportuária moderna em vez de uma cidade aeroportuária”. Augusto Mateus, Coordenador do estudo sobre o ordenamento das actividades na envolvente do novo aeroporto de Lisboa, no jornal «Semanário Económico», a 8/06/2007.
“O novo aeroporto deve-se localizar a norte do Rio Tejo, onde está a esmagadora economia industrial e vive e trabalha 82% da população portuguesa. Logo é natural que uma infra-estrutura como esta se localize o mais próximo possível das pessoas que a utilizam. A nossa afirmação no plano ibérico passa pelo desenvolvimento da zona costeira”. Henrique Neto, Presidente da ADnA – Associação Desenvolvimento Novo Aeroporto, no jornal «Semanário Económico», a 8/06/2007.
“O tempo de espera para tomar a decisão da localização (do novo aeroporto), mais do que o sector prejudica o País, porque este aeroporto já devia estar construído (…) Não tenho dúvidas nenhumas de que (o novo aeroporto da) Ota será um factor de atracção de investimento de empresários de toda a Europa”. Joaquim Fortunato, Presidente da AECOPS, no jornal «Semanário Económico», a 8/06/2007.
“A opção ainda pode ser invertida, se houver sentido de Estado e vontade política. O debate está a ficar «policiado» pelas opções de engenharia. Tem de haver uma avaliação multidisciplinar das várias opções
“Nós até temos relatórios de estrangeiros que fizeram estudos, onde afirmaram que a Ota é o último dos lugares que devia ser escolhido. Esses relatórios acabam sempre por dizer que os aeroportos são sempre escolhidos politicamente e não por razões económicas e técnicas. Todos os Governos acabam por pagar mais para pôr os aeroportos onde lhes convém politicamente. É certo que chegámos no dia seguinte à decisão, mas se esta é uma asneira tem de ser revista”. Francisco Van Zeller, Presidente da Confederação da Indústria Portuguesa, no jornal «Semanário Económico», a 8/06/2007.
Foto: Aeromodelismo na pista da Base Aérea de Ota (voo invertido)
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