LAGOA JUNTO À QUINTA DO AJOUJO - OTA - AGOSTO 2006
QUINTA DO AJOUJO - OTA - AGOSTO 2006
Domingo, 31 de Janeiro de 2010
Percurso: Ota – Alenquer – Parte do Percurso das 24 Horas de BTT em Alenquer – Várzea de Alenquer – Quinta do Pombal – Quinta da Torre – CFMTFA de Ota - Ota
Distância percorrida: 45 kms (aprox.)
No passado domingo houve um daqueles treinos, que já não se realizavam há bastante tempo. Organizado pelo Miguel Pancadares, com o intuito de se conhecer o percurso das 24 Horas de BTT em Alenquer, juntaram-se cerca de 20 betetistas para uma manhã muito agradável de BTT.
Como não podia deixar de ser o «Trio de Ataque» esteve também presente, para além de elementos da equipa R BIKES / OTA, do C.S.R.D. OTA / CARB BOOM, do AREAL BIKE TEAM / RÁDIO ALENQUER, entre outros.
Já com um ligeiro atraso, em relação à hora prevista, saímos de Ota, por estrada asfaltada, até às piscinas municipais de Alenquer, onde nos juntamos à equipa do Areal.
Para começar houve logo um aquecimento, em termos de andamento, acima da média. Primeiro em asfalto até Cheganças (Linde Sogás) e depois em terra batida até ao Parque Urbano da Romeira.
Com o grupo completo, coube ao Miguel Pancadares, um dos elementos que marcou o percurso das 24 Horas de BTT, dar a ordem de partida, para o devido reconhecimento.
A primeira parte do percurso não se pôde reconhecer, porque invade terrenos particulares, junto ao rio Alenquer e ainda não estão disponíveis para o efeito. Assim sendo, fizemos a ligação por estrada, passando pelo Camarnal, até às instalações industriais do Lenine, onde entramos em zona do percurso, no acesso à Quinta do Carneiro.
Ainda estávamos na parte inicial do percurso quando ocorreu o primeiro incidente, com o rebentamento do pneu traseiro da máquina do Ricardo Rodrigues, obrigando a algum tempo de espera para que se resolvesse o problema. Em boa hora, infelizmente má para o Ricardo, aconteceu este imprevisto, porque como já seguia na minha posição habitual, deu para colar novamente ao grupo.
Problema resolvido, toca a montar nelas e seguir caminho, numa zona de muito sobe e desce, embora não muito duro, por entre uma zona de eucaliptal, entre a Quinta do Carneiro e o Alvarinho.
Fizemos alguns quilómetros até chegarmos ao Alvarinho, numa altura em que seguia uns bons duzentos metros atrás do grupo principal, com o amigo João a fazer de elemento intermédio, a cerca de 100 Mts, para que tivesse sempre um ponto de referência em relação ao grupo da frente.
Na zona do Alvarinho, quando nos preparávamos para entrar na zona do areeiro, aconteceu o segundo incidente, desta vez com o Miguel a partir o desviador da sua máquina. Mais uma vez, deu para reagrupar o grupo novamente, só que desta vez ficamos sem guia para os últimos 6 quilómetros do percurso.
O Miguel lá nos deu as indicações necessárias e seguimos em frente, para pouco depois nos perdermos e irmos parar ao campo de futebol do Camarnal. Numa das opções do caminho, viramos à esquerda, quando deveríamos o ter feito para a direita.
Atravessamos, novamente o Camarnal, e seguimos em direcção a Cheganças, pela estrada do areeiro, voltando a apanhar o percurso das 24 horas um pouco mais frente.
Novamente nos trilhos do percurso, fomos até ao final, passando por alguns locais bem agradáveis de fazer, sendo de salientar apenas, como principal dificuldade, a subida para o Aqueduto do Alviela.
Em suma, e numa primeira análise, gostamos do percurso apresentado, embora nalguns locais seja necessária uma limpeza, nomeadamente algumas árvores que caíram com a intempérie do final do ano passado.
Depois de chegarmos a Alenquer, os grupos dividiram-se e nós (Rui, João, Licínio e Afonso), seguimos em direcção à Várzea de Alenquer, depois passamos pela Quinta do Pombal, Quinta da Torre, ainda fizemos uma incursão junto ao Centro de Formação Militar e Técnico da Força Aérea, para chegarmos a Ota, pela Estrada Nacional 1, um pouco antes do meio-dia, com 45 quilómetros feitos.
Sábado, 25 de Julho de 2009
Percurso: Charneca de Ota em BTT.
Para este sábado, mais uma vez a solo, decidi tirar a teias de aranha da bicicleta de BTT e fiz-me ao mato, mesmo praticamente sem travões.
Ando a ver se caio, para depois sim fazer uma revisão a esta bicicleta, que bem necessitada está.
Foi bem agradável este regresso à charneca de Ota, numa manhã soalheira, mas não excessivamente quente, que me levou até à Vidigueira, Quinta da Ameixoeira, Salgueiral, Chã Alta, Barragem, Vale das Pedras, Quinta da Torre e Vale Carlos.
O ritmo foi sempre de passeio, sem forçar absolutamente nada, apenas para voltar a contactar com o BTT puro e duro.
Enfim, as costas é que não agradecem nada este tipo de percurso, mas foram duas horas bem agradáveis pelos magníficos trilhos e caminhos de Ota.
Quarta – Feira, 29 de Julho de 2009
Percurso: Ota - Vale das Pedras – Quinta da Torre – Quinta do Pombal, Quinta da Texuga – Casais Vale do Brejo – Chã Alta - Ota
Novamente a solo e para fazer BTT, arranquei em direcção à Serra da Aldeia, depois passei em frente ao Vale das Pedras e em seguida dirigi-me para a Quinta da Torre.
Após superar a subida da «Torre Velha», encavei a «talêga» e foi sempre a bombar até passar por baixo da A1.
No sentido inverso e sempre em pararelo com a Auto-estrada do Norte, com o vento a soprar de frente, já foi mais difícil de manter um andamento forte, ainda assim cheguei à Quinta da Texuga com cerca de uma hora de treino.
Depois de uma ligação por alcatrão entre a Quinta da Texuga e o Porto dos Toiros (Archino), voltei a entrar na terra, em direcção à Barragem da Chã Alta e depois Ota, com cerca de 2 horas de treino.
TOCA DO COELHO (Na extrema sul do C.F.M.T. Força Aérea Ota)
Algumas casas – algumas histórias
EM OTA:
O MORGADO DOS FIGUEIREDOS
E A QUINTA DE UM PRÍNCIPE
O leitor conhece muito bem a Ota. Toda a gente conhece a Ota porque toda a gente por lá passava quando ia de Lisboa para Norte, até há pouco tempo.
É bem progressiva a Ota. Indo o leitor a Ota, querendo saber da história dela, perguntará onde fica a Quinta de Ota e logo lhe darão caminho que é direito e boa estrada; a Quinta fica perto do centro da aldeia.
É a Quinta dos Figueiredos! Sim! Daqueles que vêm de Guesto Ansur, pai de um Ansur Guestes que no ano de 871 casou com Dona Elvira (Srª principal, segundo Gayo). De um Ayres Gonçalves de Figueiredo (que teve de inicio alguns “alguns desgostos com D. João I”), foi filho João Lourenço de Figueiredo. Deste João Lourenço, foi 5º neto Ruy de Figueiredo de Alarcão que foi Senhor da Ota e herói da Aclamação (Restauração) tendo sido, segundo Felgueiras Gayo e o Conde da Ericeira, o único que nela “foi ferido em hua mão de hum tiro de pistola”. Este heróico Figueiredo casou com a filha de Pedro Álvares Cabral, Senhor de Belmonte. Dele vêm os fidalgos que acumularam os senhorios de Ota de Belmonte e que são sobrinhos e representantes do célebre descobridor do Brasil.
A Quinta de Ota è pois anterior à grande festa de 1640.
O erudito Padre Carvalho em 1707, refere esta quinta como pertencente a “Pedro de Figueyredo” (que Gayo garante ter sido “cavaleiro de grande entendimento”). Carlos Henriques diz que nos terrenos da quinta se experimentou a cultura do arroz. Talvez nos pântanos que deram origem ao ditado: “Deus nos livre das sezões de Ota e das justiças de Alenquer”.
O leitor pode ver a velha Quinta da estrada pública. E vê-la-á, no essencial, tal com ela ficou no séc. XVIII (não esquecer o que esta região sofreu com o terramoto de 1755!); linhas condizentes na sua simplicidade, com a austeridade de vida dos fidalgos deste Ribatejo que seremos sempre. Paredes caiadas e cortadas de severas molduras de pedra; uma escada exterior de acesso ao andar nobre que é (a escada) de pedra e graciosamente alpendrada. A casa teve arrebiques do século XIX que lhe foram, em boa hora, subtraídos. Mantém apenas umas bonitas varandas nalgumas janelas.
A Quinta pertence ao actual senhor Conde de Belmonte que a vem conservando impecavelmente.
Se o leitor for visitar a Ota, não se fique pela velha e respeitável Quinta dos nobres Figueiredos e passe alguns metros além dela para o lugar dos Paços que Henriques diz não merecer o “apellido de povoação”. Deparará com uma casa que, sem ter a nobre velhice da Quinta, atraí pelo traçado linear e pela bela simplicidade das suas paredes caiadas e das suas janelas de vidrinhos ao jeito inconfundível dos fins de setecentos ou inícios de oitocentos. É a Casa dos Paços que foi de um grande Senhor ainda bem vivo na nossa memória: o Sr. D. Ascenso de Siqueira.
Indo mais além, o leitor encontrará a antiga Quinta do Archinho que era, em 1907, daquele ilustre Marquês de Arronches, Príncipe do Sacro Império Romano que foi injustamente acusado de ter assassinado em Viena onde era nosso embaixador, o polaco conde de Halvell. A quinta é hoje ainda de descendentes do ilustre e infeliz Príncipe: os Braganças da linha muito ilustre da Casa de Lafões.
Ora veja o leitor como, não parecendo, é bem rica da História esta nossa Ota.
In: JORNAL NOVA VERDADE
Autor: Dr. JOAQUIM P. DA SILVEIRA
Ota
BLOGS
SITES
OUTROS
Alenquer
BLOGS
SITES
Sociedade Recreativa do Camarnal
OUTROS
Desporto
BLOGS
SITES
Clube de Ciclismo de Salvaterra
Federação Portuguesa de Ciclismo
Federação Portuguesa de Cicloturismo
Federação Portuguesa de Futebol
Federação Portuguesa de Triatlo
Futebol Regional
BLOGS
Recreativo Águias da Musgueira
União Desportiva Alta de Lisboa
SITES
Associação de Futebol de Lisboa
Associação de Futebol de Leiria
Associação de Futebol de Santarém
Associação Desportiva do Carregado
Dez Blogs Interessantes